Policiais civis e militares decretam greve, fazem carreata barulhenta e invadem Assembleia

greve na pm

Policiais militares ligados à Associação dos Praças e à Associação de Cabos e Soldados, além de policiais civis ligados ao Sindicato dos Investigadores e Escrivães declararam greve hoje à tarde tão logo souberam que o governador José Melo havia cancelado a reunião marcada para a reitoria da Universidade do Estado, na avenida Djalma Batista. O governo decidiu fazer uma reunião mais ampla, com todos os sindicatos representativos do funcionalismo público, na próxima quinta-feira, 22.

Com discursos inflamados contra o governo, e contando com a presença de representantes do Sindicato dos Servidores da Saúde, os policiais saíram em carreata na contra-mão da avenida Djalma Batista e depois rumaram à Assembleia Legislativa, onde ocuparam rapidamente o prédio, o que gerou uma reação da Polícia Militar, que enviou homens e até helicópteros para conter os ânimos.

A greve não é uma unanimidade na PM, mas a estratégia dos grevistas é ocupar os quartéis e manter os praças aquartelados, sem ir às ruas. A ideia é parar toda a corporação até a manhã desta quinta-feira, 13. Para isso, provisões já foram providenciadas pelas entidades.

Na Polícia Civil a adesão é menor por causa da briga interna entre as entidades. A paralisação na saúde depende ainda de uma assembleia dos servidores.

Há uma tentativa de parar todo o funcionalismo, incluindo os professores. Se isso acontecer, será a primeira vez no Amazonas.

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Este post tem um comentário

  1. Mauro

    é impressionante como os jornais e outros blogs não difulgam isso no seus portais para a população ver. Isso é uma prova de como esse governo “MENTIROSO” compra todos…. e ainda tem gente

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