Polícia prende homem que vendia falsas vagas de emprego

Uma semana após o lançamento, pela Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento (Semtrad), da campanha de incentivo às denúncias contra a venda de vagas de emprego, a Polícia Civil do Amazonas apresentou, nesta quinta-feira, 12/4, o autor do golpe: Diego Roberto da Silva, 26. Ele foi preso na noite de quarta-feira, por volta das 22h, no Terminal de Integração da Constantino Nery (T1), na zona Sul de Manaus. 

De acordo com o delegado titular da Derfd, Adriano Félix, o infrator tinha uma tabela com valores, de R$ 150 a R$ 850, dependendo da vaga e o salário pretendido pelo candidato. Segundo o delegado, o infrator efetuou o golpe contra 23 vítimas e teria começado a ação em novembro do ano passado. Ele usava documentos e crachá como se fosse funcionário do Sine.

O assessor jurídico da Semtrad, Paulo Tyrone, disse que a Secretaria, que responde pelo Sine Manaus, acompanhou o processo junto à Derfd e desenvolveu uma campanha para esclarecer a população de que todos os serviços do Sine Manaus são gratuitos. As três vítimas, que se dispuseram a denunciar, foram encaminhadas à Delegacia, para o início do processo de investigação.

“Ainda não sabemos a extensão do golpe, por isto é importante que as pessoas continuem a denunciar e saibam que todos os serviços do Sine Manaus são gratuitos e não oferecemos serviços itinerantes”, ressaltou Tyrone, orientando as vítimas a procurarem a Derfd. Durante a campanha, lançada há uma semana, seis pessoas entraram em contato com a Semtrad para denunciar.

“As pessoas que nos denunciaram contaram que havia uma tabela com valores diferenciados e a promessa de serem encaminhadas já empregadas, o que não acontecia. O infrator apresentava documentos com papel timbrado falso onde era possível ver o uso das marcas do Sine e do Ministério do Trabalho”, contou Paulo Tyrone.

Diego Roberto foi enquadrado no crime de estelionato. Ele admitiu o crime e disse estar  “arrependido” pelo que fez. Em seu relato, contou que começou o golpe em novembro do ano passado em uma igreja evangélica, onde 12 pessoas foram as primeiras vítimas. De lá para cá, admitiu ter aplicado o golpe em 23 pessoas. Com a prisão de Diego, o delegado Adriano Felix acredita que outras pessoas poderão reconhecê-lo, aumentando, com isso, o número de denúncias.

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