PF, que realiza a segunda fase da “La Muralla”, bem que poderia investigar certo escritório de advocacia

ADVOGADO corrupto

A Polícia Federal deflagrou hoje a segunda fase da operação “La Muralla”, cumprindo mandados de busca e apreensão no gabinete da desembargadora Encarnação das Graças Salgado e do juiz da Vara de de Execuções Penais , Luiz Carlos Valois, além de quatro escritórios de advocacia. O objetivo é reprimir o tráfico de drogas no Estado. Mas existe um outro escritório muito famoso em Manaus, que bem poderia ser investigado pela PF, só que por tráfico de influência.

Esse escritório cresceu absurdamente nos últimos anos, usando um expediente nada convencional: os sócios infiltram um aliado em algum grande órgão público e passam a patrocinar uma série de ações contra este, todas vitoriosas, evidentemente, graças à ação do “infiltrado”.

Há mais de uma década o escritório espolia um dos maiores órgãos públicos municipais do Amazonas e agora também está atuando em um importante órgão estadual.

O mesmo escritório serve de bunker a um importante político do Estado, para quem negocia propinas e patrocina ações contra seus desafetos, todas aceleradas graças ao tráfico de influência. Os advogados têm tentáculos no Tribunal de Justiça e no Ministério Público.

Uma simples investigação da PF, do MP ou mesmo da Receita Federal identificaria facilmente os crimes cometidos pelo escritório.

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