Pesquisas absurdas, com metodologia suspeitíssima, bagunçam o cenário eleitoral em Manaus e falseiam dados

O Tribunal Regional Eleitoral precisa estar atento a pesquisas registradas em seus anais, que na verdade são meros instrumentos de campanha para alguns candidatos. Elas começam a se multiplicar e têm em comum metodologias absurdas e não comprovadas cientificamente. Os resultados são os mais disparatados. Primeiro foi um tal Instituto Tacutu, que usou um aplicativo para aplicar seu questionário, sem colocar pesquisadores em campo. E ontem outra empresa desconhecida, chamada Pontual, divulgou um levantamento mostrando dados totalmente diferentes do que se via até aqui.

O Tacutu apontou o deputado José Ricardo (PT) como terceiro colocado na corrida eleitoral, rebeixando o deputado Silas Câmara (PRB), por exemplo, para pouco mais de 2% – em todas as pesquisas sérias divulgadas até aqui por institutos conhecidos as posições dos dois candidatos eram exatamente inversas.

O Pontual aponta o vice-governador Henrique Oliveira (SDD) como terceiro colocado, com mais de 12% das intenções de voto, empatado tecnicamente com o candidato Marcelo Ramos (PR), que aparece com pouco mais de 14%. Não há fato político que justifique a subida meteórica do “Cabeção”.

Ambas as pesquisas rebaixam a votação do prefeito Arthur Neto (PSDB). E cada uma serve claramente a um interesse específico.

Se não coibis a atuação destes institutos suspeitos, o TRE pode acabar permitindo que pesquisas sejam novamente usadas nesta eleição como instrumento para induzir o eleitor a errar na hora do voto.

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