O desembargador Flavio Pascarelli, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, decidiu tomar para si a responsabilidade de evitar uma greve na Polícia Civil e se colocou como intermediador entre as entidades que representam a categoria e o governador José Melo. Este acabou tendo que receber os sindicalistas, na companhia do magistrado, na última sexta-feira. Nenhuma conquista aconteceu ainda. A promessa é de que a terceira parcela do escalonamento seja paga em abril, retroativa a janeiro.
A promoção dos policiais, a extinção da quinta classe para delegados de polícia e o pagamento do ticket-alimentação também foram assuntos colocados na mesa, mas o governador disse mais uma vez que não tem condições financeiras para cumprir todas as demandas e apenas permitiu que fosse retomado o pagamento do auxílio alimentação já em fevereiro ou março, após apresentação dos cálculos.
“Avançar e retomar o ticket-alimentação é um pleito justo, pois já há uma ação judicial procedente em 1a. e 2a. Instância, bem como no Supremo Tribunal Federal. Ficaremos atentos ao compromisso do governador e vamos dar esse voto de confiança, pois retomar qualquer movimento, ainda que uma greve branca, não seria interessante para nenhuma das partes”, argumentou o presidente do Sindicato dos Delegados, Rafael Costa e Silva.
A promoção e a extinção da 5a. classe são pleitos que não estão descartados, mas ficarão para serem dialogados em momento posterior, segundo ele.
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