Órgãos de fiscalização intensificam ações para impedir os absurdos do transporte escolar no Amazonas

Após as denúncias à Comissão de Transportes da Assembléia Legislativa, de terceirização (e até quarteirização) dos contratos de transporte escolar em Manacapuru, levada por vereadores e vítimas da empresa E.M Transportes, que ganhou o processo licitatório no ano passado, após quatro suspensões do processo, por causa de várias suspeições levantadas pelos concorrentes e por órgãos de fiscalização, mas não executou diretamente nenhuma rota, está sendo montada a maior fiscalização sobre o transporte escolar que se tem notícia no Amazonas.

O Departamento de Trânsito do Amazonas deverá anunciar na próxima semana a necessidade de constar em todos os editais de licitação do transporte escolar os artigos do Código Brasileito de Trânsito (CBT) que tratam do Transporte Escolar (136 a 139); as condições mínimas dos veículos, que não poderão ter mais que cinco anos de fabricação; a qualificação do motoristas ou pilotos de embarcações e a necessidade do exame toxicológico.

A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental reuniu hoje oficiais e um advogado, representante da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Amazonas, para tratar da abordagem às Prefeituras, a fim de orientar e instruir acerca das características mínimas das embarcações e dos cuidados com a segurança da navegação, para evitar riscos desnecessários, principalmente às crianças, das obrigações e habilitação dos condutores e da intensificação da fiscalização em todo Estado .

A CFAOC também divulgou o número de whatsapp (92) 99302-5040, que recebe denúncias de desrespeito à navegação, acidentes nos rios e também problemas, como superlotação ou qualquer outra irregularidade no transporte escolar.

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal, a Assembleia Legislativa e algumas Câmaras Municipais também deverão aderir à fiscalização.

No ano passado, várias denúncias chegaram aos órgãos de fiscalização sobre os processos licitatórios promovidos por Prefeituras do interior para a contratação do serviço de transporte escolar.

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Este post tem um comentário

  1. Thomas A. Edson

    Não é caso de fiscalização ou aconselhamento, é caso de cadeia .

    A foto fala por si.

    Manacapuru, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Novo Airao, Silves, Itapiranga, Anama, Careiro, etc, em todos há tentáculos da E. M e seus “Padrinhos Magicos”

    Ganharam tudo, terceirização total, nada fiscalizado, saíram sem prestar serviço, devendo prestadores de serviços e postos de combustível …

    Esse estado é um paraíso movido a corrupção … Que é a única coisa que funciona: Vereadores cegos, Ministerio Publico inerte, navega-se de qualquer jeito, dirigem de qualquer maneira, tudo escrito, ninguém percebe, ninguém coíbe.

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