Por Ronaldo Derzy Amazonas*
Por mais paradoxal que seja, o título desse artigo que reúne a maior entidade diplomática do planeta, um ex presidente brasileiro preso e um dos mais pobres estados do país, guarda uma indelével relação que vou tentar aqui explicar ainda que de modo separado.
A Organização das Nações Unidas-ONU com tantos e complexos conflitos entre nações para mediar, resolveu meter seu bedelho num assunto judicial e interna corporis brasileiro por meio de um de seus braços que nem diplomático é mas, tão somente, um conselho de Direitos Humanos com competência apenas para recomendar ou emitir parecer sem nenhum poder decisório como algumas almas petistas mais atormentadas estão tentando transmitir sendo inclusive absorvida pelos incautos. Não confundir jamais o poderoso Comitê dos Direitos Humanos da ONU composto por quase 50 países representados por diplomatas, com um conselho feito por menos de 20 assessores indicados por nações interessadas em enredar países soberanos acostumados a não baixar a cabeça para as vontades desses esquerdopatas cobertas de viés ideológico.
Pois, esse braço ideológico da ONU, reagindo de modo invasivo à soberania brasileira, resolveu “decidir” que Luís Inácio Lula da Silva, que dispensa apresentações tanto nos meio político quanto policial e judicial, tem “direito” ao registro de candidatura e, mais que isso, fazer campanha de dentro da cadeia. Vamos e convenhamos né ONU!
E onde entra o indigitado estado de Roraima que cometeu o único e mais cruel crime que é fazer fronteira com a republiqueta comunista bolivarianista venezuelana?
Bom, aí é que a ONU, o Lula e Roraima cruzam os talheres dentro do meu artigo pois, até agora, o organismo diplomático planetário fez vistas grossas para o terrível drama enfrentado pelo pacato povo roraimense e não promoveu nenhum mecanismo de ajuda humanitária ou logístico para o governo daquele estado. A Venezuela chegou aonde chegou nesse quadro de terrível anarquia política e caos econômico e social porque Lula, entre outros representantes da esquerda sul-americana, aprovou, consentiu e até incentivou que ditadores sanguinários do tipo de Chavez e Maduro, impusessem um massacre às instâncias parlamentares, jurídicas e da imprensa e promovesse um verdadeiro êxodo dos seus concidadãos em direção ao vizinho estado de Roraima que hoje padece de um terrível drama humanitário, de uma catástrofe na saúde e de um iminente conflito armado contra venezuelanos os quais elegeram e reelegeram Chavez por quase quinze anos e reconduziram Maduro a mais um mandato de seis anos, mantendo no poder quem os escravizou e os transformou em cidadãos nômades e pedintes de rua trazendo doenças e inquietações para o povo trabalhador de Roraima e até de outros estados brasileiros.
Não bastassem estarmos atravessando uma crise econômica sem precedentes com desemprego, inflação, descontrole nos gastos públicos e política fiscal sofrível, ainda temos que dar guarida, sustentar, empregar e proteger uma gente que não aprendeu com seus próprios e imperdoáveis erros.
Té logo!
*O autor é farmacêutico e empresário
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