Veja, na íntegra, nota oficial divulgada agora há pelo pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, distribuída em nível regional pela seccional Amazonas, sobre o vazamento de áudios envolvendo o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores do Ministério Público Federal, envolvidos na operação “Lava Jato”:
“O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais, por deliberação unânime, manifestam perplexidade e preocupação com os fatos recentemente noticiados pela mídia, envolvendo procuradores da república e um ex-magistrado, tanto pelo fato de autoridades públicas supostamente terem sido “hackeadas”, com grave risco à segurança institucional, quanto pelo conteúdo das conversas veiculadas, que ameaçam caros alicerces do Estado Democrático de Direito.
É preciso, antes de tudo, prudência. A íntegra dos documentos deve ser analisada para que, somente após o devido processo legal – com todo o plexo de direitos fundamentais que lhe é inerente –, seja formado juízo definitivo de valor.
Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da operação lava-jato. Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita.
A independência e imparcialidade do Poder Judiciário sempre foram valores defendidos e perseguidos por esta instituição, que, de igual modo, zela pela liberdade de imprensa e sua prerrogativa Constitucional de sigilo da fonte, tudo como forma de garantir a solidez dos pilares democráticos da República.
A Ordem dos Advogados do Brasil, que tem em seu histórico a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado Democrático e do regular funcionamento das instituições, não se furtará em tomar todas as medidas cabíveis para o regular esclarecimento dos fatos, especialmente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reafirmando, por fim, sua confiança nas instituições públicas.”
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Este post tem 2 comentários
VTNC
REPASSANDO
O site que divulgou as conversas de Moro e Dallagnol pertence a Glenn Greenwald, jornalista britânico, casado com o deputado brasileiro, que assumiu no lugar de Jean Willys, quando este renunciou por “perseguição” política. Lembrando que esse mesmo pessoal divulga as informações roubadas da NSA (National Security Agency)/EUA, por Edward Snowden, do Wikileaks.
Além disso, esse sujeito vive ligando o assassinato de Marielle a Bolsonaro.
Resumindo, o cara gosta de divulgar informações roubadas…
Acho que vem cana da grossa para esse Glenn. Se a PF descobrir o hacker, ele vaza do planeta.
Jader Queiroz
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Glenn Greenwald é o jornalista responsável pelo The Intercept Brasil e assinou a matéria. Ele é casado com David Miranda, deputado federal do PSOL que assumiu a vaga de Jean Willys, que se exilou na Europa por supostas ameaças a sua vida. Por coincidência houve um ataque hacker e caiu na mão do The Intercept.
Fernando Allebrandt
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