Nem melhor, nem pior. Apenas diferente

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

Esse fim de semana encerrou uma etapa importante para o processo eleitoral em curso após a realização das convenções onde as famigeradas coligações partidárias, uma excrescência permitida pela lei, mais uma vez demonstraram o quanto é frágil sistema politico nacional onde impera o mandonismo e o caciquismo estes que impedem entre outros avanços, a liberdade das candidaturas avulsas porém, incentivam entre outras aberrações, o pluripartidarismo origem, de muitas das mazelas políticas em nosso país.

Essas coligações que deveriam girar minimamente em torno das afinidades ideológicas, programáticas ou das identidades políticas que aproximassem as siglas, em nada refletem esses critérios e sim os tenebrosos interesses eleitoreiros, financeiros, a divisão do bolo do fundo partidário, o aluguel de partidos, os espaços da propaganda eleitoral e porque não dizer a busca do poder pelo poder, ficando o eleitor e o país sempre em último plano.

Bem, mas esse é apenas uma parte do processo eleitoral que apenas se inicia mas que ao se completar terá impactos negativos ou positivos sobre a vida nacional dependendo das escolhas certas ou erradas do eleitor.

Da minha parte eu já defini em quem votar para presidente da república porém não vou adiantar nem declarar meu voto, só digo que meu candidato não é o pior tampouco o melhor; meu candidato para mim será o diferente pois, decorridos quarenta anos desde que depositei na urna meu primeiro voto para presidente e depois de experimentar entre os experientes, intelectuais, operários e economistas, desta vez prefiro escolher o diferente aquele que representa não o novo mais o inovador, não o discurso com domínio mas a humildade de saber se cercar de gente honesta e sábia, não a falsa capacidade de fazer política mas usar a política como meio includente e mobilizador para as mudanças e reformas de que tanto o país e seu povo necessitam.

Dou-me o direito de escolher alguém que fale abertamente de Deus, que coloque a família no plano onde ela nunca deveria ter sido excluída, aquele que execre a corrupção e os corruptos e que pense no Brasil como uma nação rica, soberana, vanguardista e inserida e respeitada mundo afora.

Té logo!

*O autor é farmacêutico e empresário