Negar

Os países que sempre adotaram o regime capitalista nunca negaram ser o combate às desigualdades uma das metas a ser perseguida. O sistema sempre funcionara e fora o que mais diminuira a pobreza na humanidade. Infelizmente, os monopólios, as crises financeiras e até a luta pelo Poder geraram problemas a exigir novas posturas de políticas públicas onde vários países lutaram muito para conseguirem um sucesso parcial; evitando o agravamento da luta contra a pobreza. Entender a situação vigente dentro do cenário econômico atingido pela pandemia que assola o mundo não é apenas um desafio, mas um dever impostergável. O povo não tem culpa, exige soluções, abomina a negligência e aqueles que usam o Poder para o enriquecimento ilícito; sendo este o maior dos males. Seja nos Estados Unidos, no Brasil, no Canadá, na Alemanha ou até na China comunista onde a desigualdade se faz presente em grau quase máximo; todos sabem que as consequências das insatisfações denominadas “sociais” constituem-se em riscos quase incontroláveis, até porque a fome doi…

Enquanto os mais abastados buscam manter o patrimônio; os desempregados e os humildes nutrem a esperança de que esse abismo diminua dentro de um quadro normal no seguimento da economia. Por isso, é inconcebível não se reconhecer que a pandemia afetara profundamente nossa economia; desequilibrando orçamentos e gerando até o dever do governo federal retomar o pagamento do auxílio emergencial; não se falando das demias situações oriundas da crise dentro do cenário político, onde governadores de esquerda politizaram o combate ao COVID, exigindo cada vez mais do governo federal; sem prestarem contas e, ainda, descaradamente, vários foram ao STF tentar obter decisão que proibisse Bolsonaro de revelar aos brasileiros quanto fora dado a cada governador.

Estes são da pior escória e, sem dúvida, seus atos beiraram a leviandade. Não são brasileiros, mas oportunistas que viveram de ilaquear a bom fé de incautos eleitores sempre humildes; habitantes de currais eleitorais. A política não vive só de emoções, decorrentes de angustias, inseguranças, medo, traições ou até de ameaças. Será sempre uma área onde as conspirações se farão presentes porque o descrédito se constitui na marca do cenário politico. Afinal, são todos humanos, mas deveriam ser menos levianos.

Destarte, não admitamos nunca que alguém fique milionário fruto da corrupção; afastando a honestidade e o trabalho digno. Por isso, cumpre-nos exigir que os culpados sejam julgados e punidos; passando a limpo uma Nação cujo povo é brasileiro e tem vergonha na cara. Se vivemos numa realidade onde o separatismo crescerá até a próxima eleição, não podemos ignorá-lo; permitindo que venha atingir o Estado Democrático de Direito que se fulcra no princípio da igualdade de todos perante a lei. Punir é um dever e nós exigimos. Sejam todos mais honestos.

*O autor é escritor, advogado e ex-conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil