Por Daniel Melo*
Não há políticos ou administradores perfeitos, embora seja legítima a vigilância de quem os coloca no poder através do voto. A a imprensa possui um papel importante na cobrança das demandas sociais, mas também dela deve se cobrar coerência e imparcialidade.
Nas últimas eleições municipais, um grande veículo de comunicação resolveu bater forte no prefeito reeleito Artur Neto. O tucano, ex Ministro, ex Senador, um dos políticos mais respeitados do Brasil, transformou-se de repente em um milionário corrupto. Diariamente transbordavam notícias cujo teor evocavam a um administrador semelhante aos despóticos e malignos Césares romanos.
Eu pergunto: O prefeito Artur mudou tanto? Quais seriam os interesses subjacentes á tantas denúncias? Jornalismo investigativo ou vingança contra interesses contrariados? Dá para entender?
Agora, este mesmo veículo, através de um editorial, coloca-se contra as dez medidas, chamandos-as de absurdas medidas. Ora, sem entrar no mérito do certo ou errado nas medidas, foi este veículo um dos maiores incentivadores das mesma inclusive promovendo campanhas para a assinatura do projeto que as levou ao congresso? O que mudou? Será que foram medidas judiciais contra aos interesses deste grupo midiático?
Eu acredito na imprensa como instrumento de defesa democrática. Agora, não se pode agir com dois pesos e duas medidas. Não se pode pensar que o cidadão seja tão ingênuo ao ponto de ver tamanha incoerência e não reprová-las!
*O autor é pedagodo e pastor da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil
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