Na ânsia de dizer que não tem o apoio de Melo, Marcelo tenta até colocar governador no colo de Arthur

Marcelo Ramos foi ao cúmulo do absurdo na tentativa de negar que tenha o apoio do governador José Melo. Em debate na Rede Amazônica, que terminou na madrugada de hoje, respondendo a pergunta direta feita pelo deputado Hissa Abrahão, ele disse que “quem carregava Melo até um dia desses era Arthur Neto”. E, embora admitindo o apoio do senador Omar Aziz e do deputado Alfredo Nascimento, usou mais uma vez o mantra que vem repetindo: “não se apoia alguém sem declarar”. Quando Hissa voltou na réplica, apontando a presença do PROS na coligação que apoia o ex-deputado, este preferiu insinuar que o oponente estava “a serviço de outra candidatura”.

O debate de ontem serviu para delimitar alguns campos. Ficou clara a “tabelinha” entre Marcelo e o candidato do PT, deputado José Ricardo Weddling. Também ficou evidente que o vice-governador Henrique Oliveira, que também esconde sua ligação com Melo, foi para o encontro decidido a apenas atacar o prefeito Arthur Neto, que a certa altura do embate insinuou que o adversário estava ali a serviço de alguém. “Só não o chamo de laranja porque ele é grande demais para ser tratado como fruta”, ironizou.

Serafim Correa e Silas Câmara oscilaram entre ataques e propostas e não deixaram claro que rumo tomariam num eventual segundo turno. Já Hissa amenizou o discurso com Arthur, embora tenha cutucado a atual administração em alguns momentos. O tucano retribuiu dizendo que o deputado foi “um ótimo secretário de obras”.

Marcelo e Arthur claramente insensaram Serafim, que aparece em terceiro lugar em quase todas as sondagens. O ex-prefeito e atual deputado foi de longe o mais elogiado do debate.

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Este post tem 2 comentários

  1. Lourival

    Hiel sou seu leitor assíduo mais gostaria que nos explicasse porque só a pesquisa do Ronaldo Tiradentes diz que o Arthur perde no segundo turno

    1. Hiel levy

      Cada instituto tem a sua metodologia. Só vamos saber quem está certo quando a urna abrir. Creio que este ano alguns antes exaltados serão humilhados e vice-versa.

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