Em julgamento de mais uma ação que pedia a cassação do governador José Melo por compra de votos na eleição de 2014, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Yêdo Simões, absolveu o governador José Melo (Pros) e o vice Henrique Oliveira (SD). Com isso, desempatou a votação, que estava em 3 x 3, e manteve o mandatário no cargo, a despeito da rejeição de seu governo e da falência quase decretada do Estado.
Foi um julgamento estranho, que durou mais de sete meses, sendo adiado várias vezes por pedidos de vista e ausência de integrantes do Tribunal.
As provas são robustas e levaram o relator do processo, desembargador João Simões, a votar pela cassação, junto com a juíza federal Ana Paula Serizawa e o jurista Francisco Marques. Yedo considerou normal que funcionários do Estado atendessem pacientes de um programa odontológico usando praguinhas do governador José Melo coladas à roupa.
O presidente ainda referiu-se ao desvio de recursos destinados às atividades da Copa do Mundo pelo Instituto comandado pela ongueira Nair Blair não compete à Justiça Eleitoral, pois trata-se de um ato de improbidade administrativa. Disse ainda que o montante apreendido pela Polícia Federal com Nair Blair está muito aquém do que foi repassado para a empresa dela.
Votaram contra a cassação, além de Yedo, os juízes Abraham Peixoto e Henrique Veiga, além do jurista Felipe Thury. Veiga voltou atrás, depois de votar pela cassação.
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ATE TU YEDO