O governador José Melo passou a manhã reunido com prefeitos do interior no Centro de Convenções Vasco Vasques. Oficialmente, a reunião foi convocada para apresentar o cenário econômico do Estado e discutir prioridades de investimentos em conjunto para o ano que vem, mas na realidade o chefe do Executivo tenta acalmar os gestores, a maioria dos quais enfrenta sérios problemas financeiros e baixíssimos índices de popularidade.
O governador fez previsões sombrias para 2016, o que deixou os prefeitos ainda mais preocupados. “A crise é aguda, se agrava cada vez mais. É uma crise do país e, portanto, atinge os Estados, os Municípios, as pessoas. Eu já fiz duas reformas para que a gente não quebrasse o Estado. Mas agora preciso passar para os prefeitos a real gravidade e para que eles também possam tomar decisões de prioridades”, disse ele.
Melo afirmou, ainda, que a situação de cada município será avaliada em particular e as ações que estão em andamento terão continuidade a partir do que está planejado. “Se há uma escola de tempo integral em obras e já está empenhada, vamos seguir. Se há projeto, vamos avaliar o que fazer, quando será possível iniciar aquela obra. Essencial será não deixar de lado os serviços prioritários”.
Sobre o aumento de gastos com pessoal, José Melo foi taxativo: “A lei de responsabilidade fiscal impõe decisões que estão além da vontade. Como já ultrapassamos o limite prudencial da legislação, estou impedido na condição de governador de praticar qualquer ato que venha a aumentar a folha”, disse.
Os prefeitos de Barreirinha, Humaitá, Ipixuna, Lábrea, Manacapuru e Tapauá não compareceram à reunião.
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