Melo dá plano de saúde privado a professores, mas relega policiais a um hospital sem verba, que funciona a base de feijoadas

O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) oficializou, na manhã desta segunda-feira, 28, a entrega simbólica das carteiras do plano de saúde Hapvida para os servidores da educação. Pela primeira vez, mais de 29 mil servidores de todo o Estado estão aptos a utilizar o plano de saúde médico e odontológico, com o valor de contrato anual orçado em R$ 41 milhões. A iniciativa está piorando ainda mais o ambiente na Polícia Militar e na Polícia Civil, onde nenhum pleito tem sido atendido pelo governo.

A entrega das carteiras aconteceu no hall da sede da Seduc, no Japiim 2, zona sul de Manaus e contou com a  presença do titular da pasta, Algemiro Ferreira Lima, do secretário executivo da Seduc, Otaíde Picanço, além do diretor da Hapvida, Ricardo Medeiros e representantes das coordenadorias distritais da capital e interior.

Os servidores da Seduc não precisam fazer cadastro para utilizar os benefícios do plano de saúde, pois há no banco de dados da operadora todos dados dos usuários, bastando apenas realizar o cadastro da biometria quando for realizar a primeira consulta.

Na Polícia Militar, o hospital só funciona porque a direção promove feijoadas para arrecadar recursos. Ainda assim, o atendimento é precário. E nenhuma outra reivindicação foi atendida, apesar da promessa de atendimento feita pelo próprio governador José Melo em 2014.

FOTOS: BRUNO ZANARDO/SECOM

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