Maioria dos flutuantes da orla de Manaus não tem caixa de dejetos e polui os rios

Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (16), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), pelo Grupo de Trabalho que trata da regularização dos flutuantes da orla do Tarumã (Zona Oeste de Manaus), a questão ambiental foi um dos pontos que dominou o debate, devido a poluição das águas. “A maioria dos flutuantes da Marina do Davi não possui caixa de dejetos e os detritos são despejados nas águas. Precisamos salvar o Tarumã da contaminação”, alertou um dos participantes.

Presidindo os trabalhos, Alessandro Cohen, titular da Superintendente do Patrimônio da União (SPU), admitiu a situação crítica de poluição em toda a orla de Manaus, que precisa ser resolvida. Segundo Cohen, esse é um dos pontos que será trabalhado com os órgãos ambientais, começando pelos flutuantes da área do Tarumã.

O superintendente apresentou leis municipais e estaduais para serem discutidas no GT, com o objetivo de elaborar uma legislação para legalizar os flutuantes e as atividades desenvolvidas naquela área do rio pertencente à União. Ele lembrou ainda que será elaborada uma cartilha com orientações sobre a regularização dos flutuantes.

Os membros do grupo discutiram também a criação de um Termo de Cooperação Técnica entre representantes dos órgãos participantes do debate, de acordo com suas atribuições, para buscar soluções para os problemas apontados na região do Tarumã, tais como a questão ambiental, a falta de segurança e a ocupação do espaço fluvial.

A Aleam intermediará os debates, atendendo as demandas apresentadas pelos empreendedores que atuam na área.

De acordo com as atividades desenvolvidas nos flutuantes, foram criados grupos para tratar da situação ambiental e esportiva, da área comercial, de residências, das marinas e de locação. Também foi definido que serão feitos levantamentos das categorias portos, estaleiros, oficinas, garagens náuticas e acesso público às águas.

Participaram da reunião, representantes da Semmas, UEA, Marinha do Brasil, Sindnaval, Semulsp, Comitê de Bacias Hidrográficas do Tarumã Açu, proprietários de flutuantes e de marinas.

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Este post tem 7 comentários

  1. Kathya Regina Mendonça Ossuosky

    Especificamente os flutuantes que oferecem serviços de restaurantes e utilizam as águas do rio, onde seus clientes fazem suas necessidades fisiológicas e os dejetos são jogados diretamente no rio. Como fazer uma fiscalização atuante ?

  2. Ylga

    Por que não convidaram um representante do IPAAM para essa reunião? Afinal, são eles que nos multam e licenciam, não é mesmo??

  3. Ylga

    Fiscalização atuante: Basta que o Governo disponibilize todas as condições necessárias para que os agentes fiscais possam realizar o seu trabalho. Dentre essas condições, realização de concurso público no órgão ambiental do
    Amazonas para o aumento de um efetivo comprometido com o bem do Estado além da valorização profissional desses agentes.

  4. Marcus Valério de Rezende Colares

    Se faz necessário a devida Regulamentação, controle e normas, o recolhimento do lixo, filtros para tratamento das água servida, com armazenamento e destinação correta do esgoto de todos flutuantes, independentemente da atividade fim, há muito a ser feito, mais parabéns pela iniciativa é louvável!

  5. Marlei A.Barboza Colares

    Eles vão ter que se adequar, não é mais possível, continuar poluindo para ganhar dinheiro, mas deve haver um tempo para isso, e uma diretriz como fazer de forma a não poluir! Existe uma fossa biológica que limpa tudo e transforma em água limpa e não é uma tecnologia muito cara, que não possa ser utilizada.

  6. Denison

    Primeiro salve os igarapés que poluem os rios . Tao preocupado com 12 de flutuantes
    Que hipocrisia .
    Enquanto caem toneladas de lixo nós rios

  7. Edival vieira batanha

    Só a favor da fiscalização nós flutuante mais deveria olhar para os igarapé q desemboca toneladas de lixo de todos os tipos no Tarumã
    Vindo dos esgoto da cidade toda

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