De fato, a emenda foi solicitada por Plínio à cúpula tucana e atendido pelo prefeito Artur Neto, que recomendou a aprovação da emenda ao presidente da Câmara Municipal, Bosco Saraiva. Ainda assim, existe a expectativa de que o Ministério Público Eleitoral questione a matéria.
É fato que esta situação não é privilégio do Amazonas. O caso mais conhecido é o do vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), que assumiu no lugar da senadora Marta Suplicy (PT), quando esta foi nomeada ministra da Cultura, sem perder seu mandato na Câmara Municipal de São Paulo.
A questão não é a posse de Plínio pura e simplesmente. Ele assume como suplente, já que Pauderney Avelino (DEM) afastou-se para assumir como secretário de Educação em Manaus. Portanto, terá que retornar à Câmara Municipal no final de março do ano que vem, já que o titular tem até esta data para retomar o mandato, se quiser concorrer à reeleição ou a qualquer outro cargo eletivo. Ninguém duvida que o fará.
Seria mais palatável ao eleitor se um político deixasse o mandato que ocupa para assumir outro como titular, não como suplente. Daí a interpretação da maioria, considerando casuísmo aprovar a emenda para possibilitar a posse de Plínio.
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