Lideranças indígenas dizem que falsos líderes conversaram com Bolsonaro

Duas das principais lideranças indígenas do Amazonas manifestaram-se ontem nas redes sociais, desqualificando os “líderes” que tiveram um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), na entrada da Superintendência da Zona Franca de Manaus.

“Embora seja livre e democrático o direito de manifestação pública, venho esclarecer que a ‘manifestação’ por um grupo de indígenas, por ocasião da visita do Presidente da República a Manaus, Capital do Estado do Amazonas, não REPRESENTA o MOVIMENTO INDÍGENA DO AMAZONAS. E qualquer reivindicação do referido grupo, não expressa os anseios da coletividade indígena”, disse Aldamir Sateré, membro da Coordenação Executiva da Coordenação das Organizações dos Povos Indígenas do Amazonas (Coiopam).

“Como se não bastasse as mazelas, agora alguém que já tentou passar por waimiri atroari fica se auto declarando Baré, e cada palhaçada e apropriação que aproveitadores querem se favorecer a todo custo. Só me faltava essa”, completou Marivelton Baré, da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, de São Gabriel da Cachoeira. Ele referia-se a Raimundo “Baré”, o homem que colocou o cocar em Bolsonaro e que aparece na imagem acima ao lado do presidente.

Não raramente, falsos líderes indígenas aparecem, com o intuito de usufruir de alguma vantagem destinada às etnias.

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