16 sugestões de ilícitos que o comitê criado por Melo deveria explicar

O governador José Melo criou, na semana passada, um ‘Comitê Institucional de Recuperação de Ativos (Cira)’ para combater crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em que ele próprio será o presidente. O órgão, presidido por ele próprio, terá as funções de propor medidas para prevenir ilícitos fiscais, recuperar bens obtidos ilegalmente, reprimir crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro além de identificar crimes de lavagem de dinheiro.

No intuito de colaborar para que este comitê dê resultados, o blog lista a seguir 16 ilícitos já denunciados e investigados por órgãos de fiscalização, que o Comitê poderia “investigar” e da uma satisfação à sociedade:

1 – A atuação da ongueira Nair Blair e suas entidades fantasmas no governo, já denunciada pelo Ministério Público Federal, que teria gerado prejuízos de mais de R$ 6 milhões ao erário;

2 – A atuação do empresário José Lopes nos bastidores do Governo, negociando pagamentos e esquemas de arrecadação de propina;

3 – Os contratos firmados com as empresas do empresário Francisco Sampaio Neves, o “Chaguinha”, tesoureiro do partido do governador, o PROS

4 – A influência da família um político aliadona gestão de contratos de prestação de serviços nas áreas de Saúde e Segurança;

5 – Os desdobramentos da operação “Maus Caminhos”, que constatou desvios de mais de R$ 110 milhões da Saúde, jamais detectados pelo Governo;

6 – Os mais de R$ 100 mulhões já desperdiçados nas obras da Cidade Universitária da UEA;

7 – O pagamento antecipado e os aditivos que permitiram a construção da Ponte do Pêra, em Coari;

8 – O valor absurso pago pela administração dos presídios à empresa Umanizzare, já denunciado pelo Ministério Público;

9 – Os contratos de aluguel de carros para as Polícias Civil e Militar;

10 – A atuação do diretor executivo da Secretaria de Estado da Fazenda, Hisashi Toyoda, que ficou preso por 75 dias durante a operação “Matusalém”, da Polícia Federal, além de ter sido demitido por improbidade administrativa do INSS.

11 – O contrato celebrado pela Agência de Fomento do Estado com uma transportadora falida do Rio de Janeiro, que gerou um rombo de mais de R$ 20 milhões nos cofres do Estado;

12 – A atuação cada vez mais livre e influente da facção criminosa Família do Norte no Estado, dominando o tráfico de drogas e o contrabando de armas na fronteira e nos municípios do Estado (aliás, Melo poderia explicar por que o ex-subsecretário e Justiça e Cidadania, major Carliomar Barros Brandão, flagrado fazendo acordo com o traficante José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, jamais respondeu a qualquer procedimento interno)

14 – O pagamento de R$26 milhões pela obra do monotrilho, à empresa CR Almeida, sem nada ter sido feito;

15 – Os pagamentos de verdadeiras fortunas às empresas Laghi Engenharia e a Egus Consult Engenharia pela formatação de projetos que nunca foram transformados em obras;

16 – O contrato da Seinfra com a Laghi Engenharia Ltda, para gerenciamento e supervisão de projeto executivo para implantação do corredor exclusivo de ônibus da Avenida Timbiras, ou Avenida das Flores, a principio no valor de R$15,2 milhões, com aumento de R$ 1,3 milhão. O  Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou dano de R$6.894.082,17, por superfaturamento de pagamentos de serviços em duplicidade.

Estas são apenas as primeiras sugestões do blog ao novo comitê. O leitor pode colaborar com outras.

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Este post tem um comentário

  1. Anônimo

    Engraçado vc falou o nome da nair José Lopes chaguinha mais não falou quem é esse político e sua família isso é medo o que é?

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