Ideologia: eu quero uma pra combater

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

Não ajamos com ingenuidade diante da tentativa de imposição de um novo padrão de comportamento humano, familiar,  político, de moral e de costumes por meio dos meios de comunicação, de determinados partidos políticos, de ativistas sociais, de pensadores modernos e antigos, da classe artística, etc. posto que agem ora de modo sub-reptício, ora às escâncaras e, na maioria das vezes, movidos por interesses econômicos e até inconfessáveis.

Quando o ativista político e filósofo italiano Gramsci, da cadeia, formulou algumas teorias doutrinárias em favor do comunismo, ele, estrategicamente, pensou que o meio mais fácil de difundí-lo e consolidá-lo  seria pela via  pacífica, ou seja, sem o uso da força  e pelos caminhos mais normais, estruturados, constitucionais e de modo lento e gradual e quase imperceptível, para que não doesse ou causasse impactos, coisas que poderiam atrapalhar o estratagema pela expansão e consolidação da doutrina que pregava.

Com toda certeza pensou ele: aos poucos vamos entorpecendo mentes e corações dos incautos, massificando de modo subliminar  pelos meios de comunicação utilizando especialmente a educação, a cultura, a arte e a economia como fatores preponderantes para a disseminação lenta e segura dos propósitos da doutrina.

Pois bem, é essa base do pensamento gramcista que atualmente e há anos, vem servindo de modelo para que um novo padrão de comportamento social especialmente o familiar seja difundido e propagado e agora de um modo nada subliminar e sim, pela avalanche de programas de TV, normativas municipais, estaduais e federais, exposições culturais e de arte, apelos comerciais, difusão de ideias extravagantes e exóticas as quais inebriam a sociedade fazendo-a pensar que tudo é moderno portanto normal, e que deve ser aceito, entendido e aplicado no dia a dia.

A tentativa nada furtiva de desvirtuamento da educação especialmente a infantil e juvenil, a triste e famigerada ideologia de gênero, a ideologização política nas escolas e universidades e a imposição de padrões de comportamento nada recomendados especialmente por meio das novelas e outros programas de TV, acendem a luz vermelha da sociedade que parece ter despertado da anestesia inicial e, deixando de lado o imobilismo e o olhar apenas contemplativo sobre essa verdadeira tragédia que se avizinha, resolve reagir e de um modo exatamente igual ao que Gramsci pregava, ou seja, de modo pacífico, ordeiro, legal e previsível.

No campo político as bancadas cristãs dos parlamentos em todos os níveis reagem e não permitem o avanço de leis e normativas capazes de desvirtuar o caráter tradicional, ético e de fé das famílias.

As igrejas cristãs, as ONG’s e entidades da sociedade civil comprometidas com a manutenção da moral e da ética social e humana se juntam e montam frentes de batalha se opondo a todas as tentativas de aprovação do aborto, do divórcio e da ideologia de gênero, três ideias fixas mais perseguidas pelos ideólogos do desmonte da base de sustentação moral e religiosa das famílias.

E, adotando uma reação a tudo isso, as igrejas cristãs de Manaus, Católica e Evangélicas, estão se irmanando para a realização, no mês de Dezembro vindouro, do ato denominado GRITO PELAS FAMÍLIAS, evento de caráter suprareligioso e supradenominacional e apartidário, que está sendo gestado como contraponto a todas as tentativas de implantação à fórceps da ideologia de gênero e outras ideias exóticas de comportamento os quais não condizem com a índole cristã e a formação moral da sociedade brasileira.

Já há um grupo de líderes cristãos trabalhando nesse projeto contando com o apoio de várias entidades civis para que esse evento acorde a nossa sociedade para que reaja àquilo que poderá trazer divisionismo, desesperança e quebra da doutrina e da tradição milenar judaico cristã que Deus preparou e reservou para seu povo escolhido.

Pra finalizar, reproduzo abaixo o recado de um grande sacerdote católico que, diante desse descalabro, dá o seu grito de alerta sobre esse tema e de um modo bastante sincero e direto.

Té logo!

“OS NOVELISTAS DA GLOBO E A FAMÍLIA TRADICIONAL

Pe Zezinho scj 

Se querem diálogo dialoguemos. Se querem confronto confrontemos. 

E a Globo não tem medo de nós e nós também não temos medo da Globo!

Não sei se vc percebeu, mas o conflito  e a ojeriza que se instalou entre a família tradicional e a família mutante e avançada foi causada  pelos novelistas da Globo.  

A Globo ganhou rios de dinheiro com as audiências que os novelistas lhe deram. E eles foram ficando cada dia mais ousados.  

Quando veio a reação, lenta mas inquietante para quem movimenta bilhões de $$$ , a Globo não sabe como voltar atrás.  

O SBT, a RECORD e a BANDEIRANTES, não porque sejam mais respeitosas em outros programas, mas porque nas suas entrevistas e outras mensagens defendem a família tradicional , estão carreando para si a audiência das famílias feridas na sua autoridade, na sua fé e nos seus conceitos de Homem/mulher e filhos .  

Foi e continua a guerra de conceitos! E os novelistas na sua maioria vestiram a camisa da Globo e a Globo vestiu a camisa  e a nudez dessas novelas,  com exceção de alguns artistas. 

Quando levaram o debate para auditórios entre o que é avançado e o que é tradição, o conflito atingiu os artistas , porque estes agora já não estavam representando o que os novelistas escreviam e sim defendendo como artistas suas próprias ideias.  Sobrou para os artistas!

Agora o povo religioso (são milhões, mais do que a audiência da Globo) distingue entre deputados, artistas e diretores sérios e os inimigos de pai/mãe e filhos: família.

Se o conflito persistir não haverá governo para subsidiar as perdas deste canal!  

Se existe uma coisa que um canal de TV teme é a perda de audiência e de anunciantes. E acho que é isso que vai acontecer quando as igrejas baterem de frente contra estas mensagens que as desrespeitam. 

A Globo está perdendo o coração e a cabeça do povo! Perdendo muito! Não adianta dizer que chegam a 100 milhões de telespectadores. As igrejas chegam a 180 milhões embora nem todos frequentem. E nem os 100 milhões são fanáticos pela Globo.  

Duvido que os atuais novelistas sejam capazes de mudar os seus temas e o excesso de erotismo e sexo que tanto incomodaram as famílias nestes últimos vinte anos . 

Se querem diálogo, dialoguemos. Se querem confronto, confrontemos!

Não é a modernidade contra o passado; são 4 mil anos de fé judaica e cristã contra o ateísmo de quem acha que pai e mãe não tem mais poder sobre seus filhos. 

A  babá-TV está perdendo o seu charme!!!  

Religiosos  de todas igrejas divulguem isso! Vcs tem força! Nós temos força! 

Cansamos de ver sem reagir!”