Guardanapo ou papel de pão?!

Alexa, acende o baseado. Quero fazer uma marofa para celebrar o feito e o avanço civilizatório no STF.

É minha e ninguém tasca, são 40 gramas, estimadinho, é de lei, tá ligado!

Eu gosto é assim, amostradinho!

Como faço parte do Programa de Proteção a Testemunha de Acusação e de Defesa nesse bagulho, só tenho a declarar na presença do meu advogado; é pra uso pessoal, mô quiridu, não posso perder o meu reu primário.

“Maconha mata menos que açúcar e sal. Ela é uma planta, é uma erva natural”

Bebendo magoa e matando a sede na saliva na maior larica, a única coisa que queimo mesmo é incenso pra ver se as coisas melhoram. Na falta, as vezes vou de orégano e cravo da Índia mesmo, lasanha já era, é coisa do passado e cola nunca cheirei, já o Aécio aí eu não sei!!! A fuleragem chegou ali e se hospedou.

Esclarecendo o voto do ministro Toffoli sobre a discriminalização da marijuana é assim, tipo Titãs: “Que não é, o que não pode ser que
Não é o que não pode ser que não é
O que não pode ser que não
É o que não pode ser que não (é)

O quê? o não é o que não pode ser que não é”.

Ti manca que sou usuário, agora sou ilícito administrativo, e não traficante, ixtepô!

E você, usa guardanapo ou papel de pão?

Já que Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou, com essa decisão do STF eu também vou começar a colocar aquele pastel assado e aquele temaki jamaicano no possante do atacadão.

Eu aida não consegui colocar no meu carrinho de supermercado o iogurte e a barrinha de chocolate, muita gordura trans hidrogenada, mas a picanha é de lei.

Pra mim é assim ; antes sol do que mal iluminado, a iluminação fica por conta do meu isqueiro, não sou besta, pelo menos não preciso tá passando o back babado e saturado por aí!

Não preciso de testemunhas de acusação, tá ligado!

Continuo fazendo jobs entregando cilindros de oxigênio e recolhendo lixos no Evereste com delivery, no meu drone, Morcego do Maruaga.

Tem gente que deixa a janela aberta e culpa o vento pela bagunça causada. Vai entender!Com essa lógica, a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa.

Pra saciar a larica, só piaba frita com farinha de mandioca e aquela Sukita.

Sou mais o cartaz da Marcha da Maconha em SP: maconha é natural, coxinha é que faz mal. Ou então o clássico já sabido por todos: maconha é planta, droga é o Bolsonaro.

“Um chá pra curar essa azia
Um bom chá pra curar essa azia
Todas as ciências de baixa tecnologia
Todas as cores escondidas nas nuvens da rotina”, dali Rappa!

E o general Zuniga da Bolívia que usou a mesma minuta do golpe do general Heleno, Braga Neto, Garnizé, Risca Faca, Biruliro e Anderson Torres, na versão coca!

Já que o tutorial do 8 de janeiro também não funcionou na Bolívia, seria bom eles treinarem mais, chamar o coach Olavabo de Carvalho que anda meio caladão e fazer um test drive em Ratanabá.

Um chá pra curar essa azia!

*Apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco.