Grupo que “armou” contra Arthur em 2016 agora tenta convencê-lo a apoiar Amazonino

O grupo que armou uma estratégia para tirar do prefeito Arthur Neto a Prefeitura de Manaus, na eleição de 2016, tenta agora, com todo tipo de argumento, convence-lo a apoiar o ex-governador Amazonino Mendes na eleição suplementar, inclusive oferecendo participação na chapa.

O prefeito iniciou o atual processo eleitoral, logo após a cassação do governador José Melo, defendendo uma renovação política. Ele chegou a sugerir em algumas reuniões o lançamento do nome de seu vice-prefeito, Marcos Rotta, para concorrer ao cargo de governador. A intenção do senador Eduardo Braga e disputar o cargo impediu o plano, já que ele e Rotta são correligionários.

Nos últimos dias, o senador Omar Aziz, o deputado Pauderney Avelino e outros integrantes do grupo que “armou” contra Arthur em 2016 cercaram o prefeito, tentando convence-lo a abandonar a aliança com Braga, firmada no ano passado, para embarcar na candidatura de Amazonino.

Em 2016, o governador Omar Aziz comandou uma articulação que previa o lançamento de nada menos que cinco candidaturas por seu grupo político, na eleição para a Prefeitura de Manaus – a do próprio Arthur, a de Marcelo Ramos, a de Silas Câmara, a de Henrique Oliveira e a de Serafim Correa. O objetivo era enfraquecer a posição do prefeito e colocar um novo nome no cargo. Experiente, Arthur percebeu a manobra, rompeu com Omar e firmou a impensável aliança com Braga, seu adversário até então.

Agora Omar repete a estratégia. Já “deu corda” para o lançamento das candidaturas de Silas e de Marcelo Serafim, trabalha diuturnamente para emplacar Amazonino e quer atrair Arthur, para ter o apoio da máquina municipal e controle sobre outra candidatura, a do presidente da Câmara Municipal de Manaus, Wilker Barreto. Desta forma, imagina que seria mais fácil derrotar o senador Eduardo Braga.

Para atingir seu intento, o grupo liderado por Omar mira em dois movimentos principais: o convencimento de Marcelo Ramos, para que seja vice de Amazonino, e a recaptura de Arthur, que é o único político master do Estado com independência suficiente para decidir que rumo tomar, sem precisar prestar contas a ninguém.

Resta saber se Arthur vai abrir mão da aliança construída em 2016.

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