A largada foi dada pelo secretário da Casa Civil, Raul Zaidan, que anunciou ontem sua saída do governo. À noite era dada como certa a saída do procurador geral do Estado, Clóvis Smith, e do secretário de Segurança, Sérgio Fontes. Hoje já se fala que o secretário de Saúde, Pedro Elias, estaria demissionário, assim como o secretário de Fazenda, Afonso Lobo. O fato é que quase todo o secretariado já avalia a permanência em um governo que derrete a medida em que são divulgados novos fatos relacionados à operação Maus Caminhos.
O governador José Melo tenta emplacar a versão de que quer montar um secretariado com a sua cara, sem a influência de Eduardo Braga e Omar Aziz. Na verdade, os auxiliares estão saindo porque pressentem que o governo não fica mais de pé após as eleições.
Nem mesmo o primeiro irmão, Evandro Melo, parece querer continuar como secretário de Administração.
Quanto a Sergio Fontes, o boato ontem à noite era forte sobre sua saída. Ele se limitou a divulgar uma frase: “hoje não me demiti, mas o futuro a Deus pertence”. O secretário estaria sendo aconselhado por amigos que mantém na Polícia Federal, sua instituição de origem, a abandonar o barco antes do naufrágio.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)