As Forças Armadas fizeram nada menos que 36 varreduras visando identificar ameaças Químicas, Biológicas, Radiológicas e Nucleares (DQBRN) nos Centros de Treinamento, Hotel Tropical, comboios das delegações, Arena da Amazônia e Live Site, utilizando equipamentos e cães farejadores. Foram realizadas ainda, 407 varreduras DQBRN em veículos na Arena da Amazônia, no período de 28 de julho a 09 de agosto, durante o período em que foram realizados os jogos d torneio de futebol das Olimpíadas em Manaus.
Com uma média diária de 3.700 militares empregados, as Forças Armadas atuaram em diversas atividades durante a Operação Jogos Olímpicos em Manaus. A capital amazonense recebeu seis partidas de futebol na Arena da Amazônia e um total de oito delegações, que foram devidamente escoltadas em 95 deslocamentos coordenados pelo 7º Batalhão da Polícia do Exército, em conjunto com as Polícias Federal, Militar e Civil, Corpo de Bombeiros do Amazonas, Manaustrans e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
No período de 30 de julho a 12 de agosto de 2016, as Forças Armadas realizaram a segurança do perímetro externo do Hotel Tropical, local onde as delegações ficaram hospedadas. A Marinha do Brasil atuou com ações de Controle da Área Fluvial e ações de fiscalização do tráfego aquaviário na Orla da Ponta Negra, incluindo a segurança das águas jurisdicionais do Hotel Tropical e do Live Site, no Complexo Turístico da Ponta Negra.
No período de 29 de julho a 11 de agosto, 161 embarcações foram abordadas nos arredores da Ponta Negra, sendo 104 autorizadas a prosseguir e 53 impedidas. Na área de atuação do Comando do 9º Distrito Naval, foram abordadas 1.166 embarcações no período da operação, sendo 45 notificadas e 16 apreendidas.
A Força Terrestre Componente (FTC), do Exército Brasileiro, baseada na 1ª Brigada de Infantaria de Selva de Boa Vista, executou as ações referentes ao Hotel, empregando um total de 600 militares nas atividades de policiamento ostensivo e revista de pessoal. A FTC também realizou um total de 32 patrulhas terrestres, visando garantir a segurança da operação.
Quanto à soberania do espaço aéreo, a Força Aérea Brasileira (FAB) manteve o bloqueio do Espaço Aéreo sobre Manaus nos três dias de jogos (horários previstos), com a utilização de aeronaves e radares de Defesa Aérea e atuou na Defesa Antiaérea da Arena Amazônia, além de apoiar o transporte aerologístico de tropas e equipamentos militares envolvidos na operação. A FAB manteve também, por 192 horas consecutivas, um reforço na Segurança e Defesa terrestre das estruturas e equipamentos de apoio ao Voo do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e dos meios de Força Aérea localizados na cidade de Manaus.
Um total de nove áreas estratégicas tiveram o reforço da segurança realizado por militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, garantindo a segurança dos pontos sensíveis da cidade.
O eixo Defesa montou seu Estado-Maior Conjunto no Comando Militar da Amazônia, por meio do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA- Manaus) com efetivo de 165 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, coordenados pelo CDA.
Segundo o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Miotto, a operação Jogos Olímpicos em Manaus foi plena de êxito graças a integração dos eixos Inteligência, Segurança Pública e Defesa, que estiveram sempre unidos em prol do sucesso do evento.
No total, mais de 40 instituições foram envolvidas na operação, resultando em um evento pacífico, seguro e agradável para atletas e sociedade. “O foco das atenções foi a alegria do torcedor e os gols na Arena, afinal quem deve brilhar nas Olimpíadas são os atletas. Nós cumprimos a nossa missão”, disse o General.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)