Faz o Pix aí e não esquece do pão de queijo!

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.

Acossado com a nova onda das películas de Godard, com toda sua genialidade literária entre bicudas no traseiro, rasteiras e fuleragens, o Machado comeu solto, nas costas do governador capiau que desconhece quem é Adélia Prado.

Para o EnfiZema da Eletro, Adélia continua fazendo um job na rádio em Divinópolis!

De Zema para Caiado; “faz um Pix aí e não esquece do pão de queijo, do pequi”, depois vocês passam vergonha nas fragrâncias do sovaco de perfume do Bozo; chifre queimado, hemorroida, enxofre e capim. Taokey!

Dizem que essas versões do Jequiti são indicadas para febre aftosa, raiva, brucelose bovina, carrapatos, leptospirose e Vaca Louca.

Nesses azulejos do céu, fumei, mas não traguei. Há muito abutre gospel se passando por bem-te-vi baré ungido na prefeitura.

Essa turma extremista recria o episódio do Patrick no Bob Esponja que retira seu próprio cérebro e lambe como se fosse sorvete em dia de calor.

Zumbis e seus xingamentos espirituais com filhos de fariseu, cegos de Jericó, soldados e voluntários da crucificação, animais não listados e nem cadastrados na arca de Noé.

São eles, os patriotas de plantão.

Bento de Albuquerque Santiago, o Betinho miliciano ex-presidente (Inês do Aristides), continua com sua Capitu da Rachadinha, num tic tac ensurdecedor esperando mais 72 horas, sempre às 6 horas da manhã, já com seu “passaporte” na mão aguardando o carimbo da imigração Papuda.

Aos patriotas ungidos por Baphomet, que estão na Papuda em jejum e orações, aguentem mais um pouco que o Messias está chegando.

A lapada vem aí, quem não aguenta que corra ou chora no pé do pequi.

Barrados no Capitólio, tem dias que só no outro dia mesmo. A novidade é o Alexandre Frota no papel de Aristides em nova película, sobre a vida e a obra do Mito da Caserna, caminhando em direção à Papuda.

Com o chilique fascista do deputado delegado paraense peruquinha, só tenho a dizer: Beto, não acredito que você está me traindo com o Dudu.

A minha lucidez, aliada ao bom senso, sanidade e discernimento, me leva em direção a humanidade e a evolução, em contrapartida ao bolsonarismo que, beirando o fascismo, cria filhotes do Führer.

“Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde coarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
O meu velho e invisível
Avôhai”.

Por cá, até o passado é incerto.

Só para registrar, a senhora Tweedy é empreendedora, vendedora de produtos Hermes e Avon, louças de plásticos, num delivery prestanista da Fuga das Galinhas. Alguém viu essa galinha por aí?!

Escondido, fazendo o curso de Olavo e passando vergonha no rolezinho aleatório, só relembrando mesmo, o embaixador do turismo de Bolsonaro, Ronaldinho Gaúcho, ficou 06 meses preso no Paraguai por ter usado passaporte falso para entrar no país que não exige passaporte na entrada. A lógica olavista se superando sempre.

As voltas dão muitas vidas, mesmo. Como diz o CEO do Ifood: “Daqui a dez anos ninguém mais vai cozinhar”!

Já começo a sentir saudade do meu grude, do chibé e da quinhapira.

“Por unanimidade
O júri deste tribunal declara a ação procedente
E considera o réu culpado
Por ignorar a luta dos antepassados negros
Por menosprezar a cultura negra milenar
Por humilhar e ridicularizar os demais irmãos
Sendo instrumento voluntário do inimigo racista
Caso encerrado”.

Num passeio rápido para entendermos essa lógica, Deus fez o homem bem mais fraco do que o mal. Não encontrando um culpado de natureza profana, Frollo de Victor Hugo apela, alegando essa bizarrice.

UMA ROLA PRA MALACRAIA

SEM ANISTIA AO GOLPISTAS

PAPUDA JÁ

*Apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco.