Eu nunca fui de esquerda!

Por Daniel Melo*
Eu nunca fui de esquerda. Nunca compreendi as razões  dos que glorificam  o que eles chamam de revolução  Cubana. Sim. Jovens revolucionarios derrubaram um ditador  apoiado pelos Estados Unidos, mas logo depois foram em busca do apoio de quem? Exatamente  dos E.U.A. Devidamente rejeitados, encontraram abrigo nos braços da toda poderosa União Soviética, consolidando o que se chama até hoje de guerra fria.

O comandante dos neo-comunistas logo tornou-se um ditador. Implantou o ateísmo de estado, expropriou propriedades particulares, fuzilou milhares de inimigos, inclusive alguns que estiveram ao lado dele durante o levante revolucionário. Nos primeiros momentos, teve como aliado o mítico Che Guevara, que nada tinha de bonzinho endeusado pela nossa festiva esquerda. Che mandou fuzilar muita gente e depois foi brincar de fazer revolução em outras terras.
Fidel continuou. Conseguiu alguns avanços que são glorificados, embora controversos. Agora, o “Paredon” continuou e a liberdade  de imprensa cada vez mas restrita. Muitos jornalistas presos, religiosos perseguidos e o povo sob a estrita vigilância dos revolucionário. Entre os “presos de Fidel” estava o poeta Armando Valadares, que escreveu o clássico “Contra toda a esperança”, um verdadeiro retrato do inferno castrista.
 Fidel não poupou ninguém. Aqui no Brasil a esquerda apoia os movimentos LGBTS, enquanto em Cuba os homossexuais não tem vez. Você já viu alguém da esquerda dizer que em Cuba há homofobia? Esta é uma das contradições dos nossos camaradas!
Fidel partiu. Eu não tenho prazer na morte de nemhum ser humano, mas não há como negar a insofismável verdade: O povo Cubano precisa ser livre da opressão!
*Daniel Melo é pedagogo e pastor da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil

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Este post tem um comentário

  1. Alessandro

    Cara, como você é burro!

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