A procura pelo registro de Economista triplicou este ano no Estado, segundo dados do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-Am). De janeiro a julho de 2015, 277 graduados em Ciências Econômicas se registraram no Conselho contra 91 pessoas durante todo o ano de 2014. Com as novas adesões, a instituição contabiliza, hoje, 2.955 profissionais registrados na área.
O grande aumento pela habilitação na profissão foi divulgado pelo presidente da entidade, Marcus Evangelista, em comemoração ao Dia do Economista, celebrado amanhã, 13 de agosto. Evangelista atribuiu o aumento do número de profissionais na área à finalização das turmas do curso de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), à necessidade do mercado e às campanhas de legalização do Conselho.
“Além da UEA ter formados os primeiros economistas no interior, conseguimos mostrar aos profissionais como o mercado está aquecido para quem está habilitado a projetar cenários econômicos e apontar soluções para a crise. Ficamos felizes em ver como a classe tem se consolidado no Estado gerando importantes resultados para desenvolvimento da região”, afirmou Evangelista.
O registro de Economista, segundo o presidente do Corecon-AM, habilita o profissional da área a assinar planos de negócios, a prestar assessoria e consultoria no mercado financeiro e também se responsabilizar por projetos de viabilidade econômica registrados junto a órgãos públicos, como aSuperintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Secretaria de Estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Alerta
Evangelista lembrou que o profissional que atua sem está registrado no Conselho corre o risco de ser punido pela Justiça. “Hoje, se o profissional atua como um Economista apenas com o diploma de Bacharel em Ciências Econômicas, sem possuir o registro junto ao Corecon, ele está cometendo crime de falsidade ideológica, segundo o Artigo 299 do Código Penal Brasileiro”, alertou.
A importância da atuação do Economista na contribuição do avanço social do Amazonas, especialmente em tempos de crise, também foi destacada pelo presidente do Conselho. “Atualmente, a presença do profissional nas instituições é indispensável para elaboração de cenários, projeções e alternativas na Economia para que a sociedade possa se desenvolver”, disse.
O profissional da área também estuda a distribuição de recursos escassos para resolver problemas como a fome, a desigualdade na distribuição da renda, o desemprego e a inflação em um país. “As contribuições envolvem pesquisa, raciocínio e percepção da realidade, a fim de compreender os movimentos dos mercados e desenvolver estratégias adequadas para a melhoria de qualidade de vida”, esclareceu Evangelista.
Para se registrar ao Conselho de Economia é preciso possuir diploma de Bacharel em Ciências Econômicas, registrado pelo Ministério da Educação e apresentar os documentos solicitados, disponíveis no site da entidade (www.corecon-am.org.br/site), na sede do Conselho, situado na Rua Leonardo Malcher, nº 768, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3234-2421 ou 3622-7880.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)