Em janeiro completa-se um ano do massacre de presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim e uma das principais críticas da sociedade e das autoridades de fiscalização ao Estado, por conta do ocorrido, foi reforçada há duas semanas, desde que o Governo do Amazonas decidiu renovar o contrato de R$ 5 milhões com a empresa Umanizzare, para a administração daquela e de mais seis unidades prisionais do Estado.
O fato é tão polêmico que foi parar no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, na noite de ontem. O Ministério Público condena veementemente a renovação e o valor pago por preso: R$ 4,7 mil/mês, mais que o dobro da média nacional. “Está claro que parte desse recurso está indo pelo ralo da corrupção”, diz o procurador geral de Justiça do Estado, Fábio Monteiro.
Governador em exercício – o titular, Amazonino Mendes (PDT), está em viagem de caráter pessoal aos Estados Unidos -, Bosco Saraiva (PSDB) afirmou ao JN que o Estado “é refém do contrato” porque ainda não tem condições de assumir a administração dos presídios. Ele garante que está trabalhando para resolver a situação.
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