Enrolado com a Justiça e os Tribunais de Contas, Bi Garcia agora se alia aos deputados que protegem a máfia da saúde

O deputado Bi Garcia está disputando a prefeitura de Parintins amparado em decisão liminar, até porque teve contas rejeitadas nos Tribunais de Contas do Estado e da União, além de responder por improbidade administrativa, em ação que tramita no Tribunal de Justiça. Mas, como se não bastasse o currículo tão complicado, ele desobedeceu a orientação da direção regional de seu partido, o PSDB, e não assinou o pedido de instalação de uma CPI para vasculhar os contratos da Secretaria de Saúde do Estado, depois que a Polícia Federal detectou desvios de R$ 110 milhões no órgão.

Bi era considerado favorito para voltar à prefeitura, mas nos últimos dias a campanha tomou outro rumo, com o crescimento da candidata do PMDB, Marcia Baranda, que emparelhou com ele e caminha para a virada.

As contas de Bi foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas e depois pela Câmara Municipal, o que o tornaria inelegível. Nove dos onze vereadores votaram contra ele. Numa manobra estranhíssima, o deputado conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça contra a decisão da Câmara, para que pudesse concorrer.

E depois de tanto esforço, Bi agora enxerga a concorrente ao seu lado, e não mais no retrovisor.

 

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