Na sexta-feira, dia 9, o governador David Almeida completou um mês no comando do Estado do Amazonas. Já em seu discurso de posse, comprometeu-se de realizar muito em curto tempo e vem conseguindo surpreender com os resultados.
Com ações rápidas e uma gestão dinâmica, ele voltou os esforços do Governo para áreas que considerou prioritárias, como Saúde, onde está reduzindo as filas por consultas, exames e cirurgias; na Segurança, em que aumentou o efetivo policial nas ruas e na infraestrutura, quando retomou obras importantes para a mobilidade de Manaus e ainda foi buscar recursos fora para trabalhar no interior.
Começou trocando as principais secretarias – Saúde, Educação, Produção Rural (Sepror), entre outros cargos para os quais precisava dar a cara de sua gestão e deu início a medidas que considerou necessárias para conferir agilidade ao governo.
A Saúde foi a primeira área impactada. Com menos de uma semana, o governo anunciou o Plano Emergencial de Saúde, uma espécie de choque de gestão na área, e, com ele, o Programa Fila Zero, que , em menos de duas semana, tirou mais de 23 mil pessoas de uma fila de aproximadamente 133 mil. Até o momento, em torno de 76 procedimentos foram zerados e 13 já foram reduzidos em mais de 50%.
Para isso, ampliou em 20%, a oferta de serviços nas unidades de saúde públicas. Hospitais na capital e no interior estão conseguindo reduzir e até zerar a fila de procedimentos cujas pessoas não estavam tendo acesso ou tinham que aguardar muito tempo. É o caso das neurocirurgias oncológicas e braquiterapia, na Fcecon; as cirurgias ortopédicas no Platão Araújo. No interior, um exemplo é do Hospital Hilda Freire, no município de Iranduba, onde o centro cirúrgico, que estava parado, voltou a funcionar e, agora, vem realizando, em média, 45 procedimentos cirúrgicos por semana.
Para otimizar recursos, David Almeida solicitou aos técnicos do governo uma reavaliação dos contratos com empresas que prestam serviços ao Estado, para reduzir os valores, mediante uma espécie de repactuação, ou até rescindir alguns deles, como é o caso do contrato de locação de um jatinho que foi desfeito e agora o governador, quando precisa, viaja de avião de carreira. Está economizando até 40% na compra direta de medicamentos que já estão abastecendo unidades de saúde na capital e no interior.
Educação e Segurança – Na Segurança, além de deflagrar várias operações, aumentando o numero de policiais e viaturas nas ruas, quem garantir a tranquilidade de quem vai para a escola. Por meio da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) e da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), deve lançar nos próximos dias o programa “Escola Protegida”, que estabelece rondas ostensivas nas unidades de ensino de áreas suscetíveis à violência.
Além de acelerar obras importantes para Manaus e o interior, como a avenida das Flores e a AM-070, o novo governador foi à Brasília e, na primeira audiência com o presidente Michel Temer, conseguiu aval para liberação de recursos importantes que serão utilizados para recuperar as ruas de vários municípios.
Com dinheiro em caixa, o governador garantiu a antecipação de parte do 13º salário dos servidores, o que vai injetar, agora em junho, R$ 95 milhões na economia para aquecer o comércio e serviços e colocar a roda da economia para girar.
Mostrou-se solidário, ao abrigar famílias de indígenas venezuelanos que estavam vivendo ao relento, desde o ano passado, debaixo do viaduto. Mas também se demonstrou aberto ao diálogo, ao chamar para conversar categorias de servidores, como professores e policiais, que estão em campanha por reajustes e concessão de outros benefícios.
Mesma disposição para o diálogo que vem abrindo com prefeitos, entre eles, o de Manaus, Arthur Virgílio, e de vários municípios. “Nós não estamos em tempo de guerra. O povo não aguenta mais essa guerra, de projetos pessoais, egos e vaidades”, disse o governador, ao afirmar que recebeu todos os deputados e prefeitos de situação e oposição. “Eu não posso punir o povo. Eu tenho que atender as demandas da população”, disse.
