O candidato Marcelo Ramos cometeu um erro crasso no debate que acabou ainda há pouco na Band Amazonas: pensou que, se atacasse primeiro, o prefeito Arthur Neto descompensaria e viraria presa fácil para suas ironias. Ao dizer que o adversário vivia tonto nos restaurantes da cidade, insinuando que ele beberia demais, o jovem político recebeu um troco inesperado – “Ele bebia tanto que usava em casa a desculpa de que estava comigo”. E assim foi ao longo de todo o confronto, até que, no final, ao ser confrontado com seus ataques à ex-esposa e à esposa de Arthur, ele descompensou e passou a tentar interferir na fala do prefeito, sem ter mais direito a tempo.
Marcelo ainda escorregou ao dizer que Arthur não tinha construído uma escola em aldeia indígena – a campanha do prefeito imediatamente mostrou as fotos da inauguração da obra. E foi contestado, sem reclamar, sobre números levantados – o aumento de arrecadação, o número de contribuintes do IPTU inscritos no SPC/Serasa e a quantidade de pessoas atendidas pelo Bolsa Família.
Marcelo foi ainda chamado pela primeira vez em um grande veículo de comunicação de “Marmelo”, apelido que lhe foi colocado por policiais militares nos grupos de conversa.
Arthur lembrou os velhos tempos, quando era sempre o mais combativo nos debates. Claudicou em alguns momentos, mas na maior parte do tempo rebateu à altura os ataques do jovem oponente que, surpreso com o desempenho dele, acabou escondendo o sorriso que vinha mantendo no rosto nos últimos debates e aparentou muito nervosismo.
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