O senador Eduardo Braga (PMDB) antecipou voto favorável ao projeto que proíbe governantes de promover aumento de despesas com pessoal após o encerramento de seus mandatos. Apresentada pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES), a proposta foi discutida em plenário pelos senadores, mas será votada somente no começo de agosto.
Segundo o senador pelo Amazonas, o gasto desordenado de recursos por parte de muitos governantes é um dos efeitos colaterais do direito à reeleição. “Via de regra, estamos vendo estados em várias regiões do Brasil tendo dificuldades para fazerem seus pagamentos salariais porque, muitas vezes, expandiram os gastos do setor público com pessoal além do limite e em cima de receitas que não são fixas, como é o caso dos royalties”, declarou.
Essa prática, destacou Eduardo Braga, destrói a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), prejudica a gestão pública e compromete o cenário econômico-financeiro do país. “A política salarial precisa ser feita desde o primeiro dia de governo e não às vésperas de uma eleição ou reeleição”, disse. “Porque quem paga depois, com falta de medicamento, com falta de investimentos e desserviços à população, é o próprio povo. Portanto, essas irresponsabilidades precisam ser efetivamente vedadas e legisladas pelo Congresso Nacional para que possamos evitar equívocos futuros”, completou.
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Este post tem um comentário
O mesmo que quando deixou o governo o entregou com dívidas e aumento vertiginoso da varias datas-base? Ah, sim…