Direita se atrapalha com as próprias confusões e não consegue furar a bolha na campanha em Manaus

Os candidatos que se apresentam como representantes da nova direita brasileira na eleição municipal de Manaus têm se atrapalhado nas próprias confusões que criam entre eles e não estão conseguindo mais crescer nem furar a bolha onde estão inseridos. Desde o a pré-campanha, Capitão Alberto Neto (Republicanos), Coronel Menezes (Patriota) e Romero Reis (Novo) têm protagonizado debates acalorados, troca de acusações e ultimamente disputas judiciais que não agradam o eleitorado. Chico Preto (DC) é o que tem se mantido distante da polêmica.

Neto e Menezes são os mais “brigões” até aqui. Eles disputam o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já deu declarações a favor do candidato do Patriota, mas também posou para fotos e escolheu o Republicano como seu vice-líder na Câmara dos Deputados.

Esta semana teve desfecho uma briga judicial entre os dois. A Justiça Eleitoral negou a ação de difamação e de direito de resposta movida por Neto contra o delegado Costa e Silva, candidato a vice-prefeito pelo Patriota. O juiz coordenador da propaganda eleitoral Alexandre Henrique Novaes de Araújo entendeu que não houve nenhuma conduta que ensejasse a intervenção da justiça eleitoral no caso da intervenção da autoridade policial no episódio da prisão de um pedreiro acusado de assalto dentro de um ônibus no Coroado.

Existe uma enorme expectativa na campanha de Menezes, sobre a possibilidade da presença em Manaus do próprio Bolsonaro, em novembro, para participar de um evento oficial no setor do turismo e aproveitar para declarar apoio ao candidato. Se isso acontecer, a parte da disputa pelo apoio da autoridade máxima do país estará resolvida. Resta saber que outras brigas ainda oporão os aliados do presidente até o final do primeiro turno e se um deles conseguirá se descolar da bolha e crescer rumo ao segundo turno.

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