Direção Nacional do PSOL suspende filiação de Marcelo Amil e derruba candidatura dele ao Governo; advogado reage e vai à Justiça

A confusão no PSOL/AM está longe de terminar e pode minar de uma vez por todas os planos da legenda de crescer no Amazonas. Ontem a Executiva Nacional decidiu acatar o resultado de uma conferência eleitoral promovida pelo Diretório Estadual do Amazonas no dia 16 de julho e suspendeu por seis meses a filiação do advogado Marcelo Amil e de seus aliados, inclusive dirigentes que promoveram a Convenção do último domingo (31), na sede do Sul América, que definiu a candidatura dele ao Governo do Estado.

A reunião do Diretório, realizada em uma praça de Manaus, ocorreu após uma confusão ocorrida em plenária realizada no Salão dos Espelhos do Atlético Rio Negro Clube, onde ocorreram inclusive agressões físicas. Ocorre que no dia 11 de maio uma liminar obtida por Amil na Justiça do Estado deu à presidente do PSOL/AM, Rosilane Almeida, o direito de convocar reuniões. Ela também teve a filiação suspensa pela Executiva Nacional.

A convocação para Convenção Estadual do PSOL foi publicada no dia 18 de julho e registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) no dia 19 de julho. Todos os militantes, incluindo o grupo que se rebelou, foram convocados oficialmente e jamais apresentaram qualquer contestação. A reunião ocorreu no domingo (31) com a participação de 89 filiados, que decidiram por unanimidade pelos nomes de Marcelo Amil e Luiz Carlos Marques como candidatos ao Governo do Amazonas, assim como os demais candidatos aos cargos de Senador, Deputado Estadual e Deputado Federal da sigla. A homologação do resultado dessa decisão foi registrada em Ata no TRE-AM na segunda-feira (1º).

De acordo com Marcelo Amil, o objetivo da Executiva Nacional é impedi-lo de participar da Convenção da Federação Rede/Psol, que será realizada na quinta-feira (04). O advogado entrou com mandado de segurança, número 0600645-98.2022.6.00.0000, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, para derrubar a decisão unilateral da Executiva e aguarda decisão do ministro Alexandre de Moraes.

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