Diego Afonso foi da esquerda para a direita num passe de mágica

O vereador Diego Afonso é um prodígio. Numa época em que direita e esquerda se digladiam nas redes sociais e nas ruas, ele saiu de um partido de esquerda – o PDT – para um de direita – o PSL -, sem sequer passar pelo centro. Foi instantâneo. O pai, o deputado estadual Adjuto Afonso, não seguiu o caminho do filho, por medo de perder o mandato.

Pai e filho estavam no PDT desde 2016. Foi neste partido que Diego se elegeu pela primeira vez, depois de uma tentativa frustrada em 2012 pelo MDB. Adjuto está no quinto mandato e antes de se filiar ao PDT estava no PP (atual Progressistas).

Diego saiu do PDT depois de se desentender com o presidente regional, o ex-deputado Hissa Abrahão. É que o vereador forçou, via Direção Nacional, a filiação de sua colega Glória Carrate. No final das contas nenhum dos dois ficou no partido. Ela foi para o PL e ele para o PSL.

O vereador filiou-se ao PSL a convite do presidente regional, o deputado federal Delegado Pablo, junto com outro colega vereador, Ewerton Assis. Se antes vivia colado no eterno presidenciável Ciro Gomes, agora empunha a bandeira do presidente Jair Bolsonaro, que continua tendo o apoio de parte da legenda, mesmo depois de abandoná-la no ano passado para fundar o próprio partido.

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