O delegado geral da Polícia Civil, Orlando Amaral, reconheceu hoje, em entrevista ao portal d24am, a dívida do órgão com os funcionários terceirizados e prometeu uma solução para o problema na semana que vem.
d24am – O delegado-geral de Polícia Civil, Orlando Amaral, afirmou que até a próxima semana os pagamentos dos funcionários terceirizados e dos estagiários da Delegacia-Geral serão normalizados. Os profissionais afirmam que não recebem pagamentos há três meses e fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira.
De acordo com Orlando Amaral, a garantia de pagamento foi dada pelo governador José Melo, com quem ele afirma ter conversado sobre a situação dos trabalhadores. “Até a próxima semana o dinheiro já estará na conta das pessoas”, afirmou o delegado. Na manhã de hoje, oito funcionários da DG fizeram uma manifestação no local, e alegaram que a adesão não foi maior porque o restante dos trabalhadores que passa pela mesma situação não foi liberado.
“O Governo do Estado estava há três meses sem nos responder, e ontem responderam dizendo para esperarmos. Eles sempre vêm com essas histórias”, lamentou o jornalista Florêncio Mesquita, funcionário terceirizado da assessoria de comunicação do órgão. Segundo ele, o problema atinge não somente quem trabalha na Delegacia Geral, mas também os que foram contratados sob o mesmo regime para atuar nos distritos integrados de polícia.
De acordo com Florêncio, o vínculo dos terceirizados é com as empresas JM, Aldi e Jax, enquanto os estagiários recebem pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social (Aades) e CIEE. “Pesquisamos no Portal da Transparência e percebemos que não existe contrato vigente para a gente. Isso é um absurdo. Só quem sabe o que é seu filho pedir comida e não ter é quem está nessa situação”.
A funcionária terceirizada Rosália Souza, de 42 anos, afirmou que eles acabam tralhando como voluntários. “Ninguém está recebendo e todo dia é a mesma conversa, dizendo que é pra esperar até a sexta. A gente fica sem condições até de vir trabalhar porque não temos dinheiro para o transporte”.
Durante o protesto, funcionários afirmaram que viaturas estão sendo usadas para buscar os trabalhadores que não possuem condições de ir trabalhar. A situação já acontece há vários meses, desde que iniciaram os problemas com o pagamento dos salários, de acordo com informações obtidas pela reportagem. O delegado-geral, no entanto, negou a denúncia. “Jamais colocaria viaturas, que servem para investigações policiais, para buscar funcionários em casa”, afirmou ele.
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