“Desviar dinheiro da saúde é o mesmo que assassinar pessoas”, diz Luiz Castro sobre operação “Mau Caminho”

“Desviar dinheiro da saúde pública é o mesmo que assassinar pessoas”. A declaração é do candidato a prefeito de Manaus, Luiz Castro (REDE/PMN), ao criticar duramente o desvio de mais de R$ 110 milhões dos cofres do Estado, conforme aponta a operação “Maus Caminhos”, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de terça-feira (20).  
Luiz Castro afirma que o dinheiro desviado da Saúde, que vai para o bolso dos corruptos, é o recurso que falta para o atendimento de pessoas pobres que padecem nas filas e nos corredores de hospitais, em macas improvisadas, sem atendimento e muitas vezes sem medicamentos básicos.   
“Essa prática nefasta não pode ser banalizada como se fosse algo corriqueiro. Tem que ser severamente punida”, defendeu o candidato, que em seu programa de governo propõe a criação do programa “Manaus sem Corrupção”, que prevê a divulgação  dos processos de licitação e dos gastos públicos, feitos por todos os órgãos da Prefeitura.
Na avaliação de Luiz Castro, Manaus precisa de uma nova gestão moderna e transparente, que coloque na mão dos cidadãos os aplicativos para consultar desde a execução orçamentária do município, até os contratos e compras realizadas com dinheiro público.
Na função de deputado estadual, Luiz Castro apoia a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para investigar a denúncia de desvio de recursos na saúde estadual.
A operação “Maus Caminhos” foi realizada pela Polícia Federal, Ministério da Transparência, Fiscalização, Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal e Receita Federal, e resultou na prisão de mais de 10 pessoas ligadas ao esquema de contratos fraudulentos do ”Instituto Novos Caminhos”, que desviou recursos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro era aplicado por empresários em mansões, aeronaves e carros de luxo importados.

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