Era pura balela a informação de que a bancada governista na Assembleia Legislativa ampliaria o escopo de investigação da CPI proposta para investigar a Agência de Fomento do Amazonas. Hoje o presidente David Almeida anunciou que os deputados Cabo Maciel e Platiny Soares retiraram as assinaturas do documento que propunha a instalação da Comissão, inviabilizando com isso o início dos trabalhos.
Os dois deputados assinaram o pedido apenas para pressionar o governador José Melo a avançar na negociação com os policiais. Como o Governo conseguiu convencer civis e militares a adiar as greves prometidas com o argumento de que em abril terá recursos para atender as reivindicações, eles decidiram recuar da CPI.
Maciel e Platiny terminaram o ano passado fazendo de conta que mudariam para a bancada de oposição, mas jamais deixaram a base aliada. O jogo de cena foi a forma que encontraram para mostrar que estavam ao lado dos policiais, que os elegeram. Ambos estão desgastados com a categoria, porque foram eleitos com base em uma plataforma negociada com o Governo em 2014, que previa a concessão de vários benefícios especialmente à Polícia Militar.
Até agora Melo “empurrou com a barriga” a situação da PM e agora ganhou, mercê da ação dos dois deputados/policiais, o fim da CPI, que pretendia investigar a liberação de R$ 25 milhões, pela Agência de Fomento, para a empresa carioca Transexpress, que faliu.
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