Após o Governo do Estado suspender convênios com entidades sociais, a exemplo da Casa da Criança, o deputado José Ricardo Wendling (PT) manifestou total repúdio a essa medida. “É um Governo de retrocessos. Porque nega R$ 200 mil para renovar convênio anual com a Casa da Criança, mas somente em contratos na área da saúde foram desviados mais de R$ 100 milhões, conforme denúncias da Operação Maus Caminhos. E sem falar nos mais de R$ 14 milhões em contratos superfaturados para a construção da Ponte do Pera, em Coari”.
Por conta disso, ele estará apresentando requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) para que a secretária de Estado de Ação Social (Seas), Regina Fernandes do Nascimento, e a presidente do Fundo de Promoção Social (FPS), primeira-dama Edilene Gomes de Oliveira, expliquem em Sessão Plenária a suspensão de convênio com algumas entidades sociais. Além disso, enviará ofício à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para que informe os reais motivos dessas suspensões, bem como as comprovações financeiras.
“Não dá para entender como se mantêm convênios com instituições desconhecidas e se negam a renovar parceria com a Casa da Criança, por exemplo, que presta serviço essencial a tantas crianças carentes da cidade, com assistência completa por meio da educação, cultura religiosa, ações beneficente”, disparou.
Projeto quer garantir efetivo de policiais femininas nas delegacias
Em apoio à luta em combate a violência contra a mulher, José Ricardo reapresentou hoje Projeto de Lei que obriga as delegacias de polícia do Amazonas a manter um efetivo mínimo de policiais do sexo feminino em suas dependências para o atendimento às mulheres vítimas de violência e executar os procedimentos que seja recomendado o profissional do sexo feminino.
Nas visitas que fez aos 62 municípios do Amazonas, onde o parlamentar fiscalizou hospitais, escolas e delegacias, uma das situações mais recorrentes foi a falta de policiais do sexo feminino nas delegacias. “A presença de agentes mulheres nas unidades é praticamente inexistente. Assegurar os direitos das mulheres é proteger mais da metade da população brasileira. Reconhecer e manter os espaços conquistados pelas mulheres significa está em sintonia com os avanços da sociedade moderna”, disse ele, que é um dos autores da Sessão Especial que acontecerá na Assembleia no próximo dia 9, em homenagem ao Dia da Mulher, ressaltando ainda que essa proposta foi demandada pelo Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM).
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