O deputado Augusto Ferraz (DEM), que assinou o requerimento apresentado pelos colegas Dermilson Chagas e Wilker Barreto (ambos do Podemos) para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos com a Educação no Estado, foi à Justiça e conseguiu convencer a desembargadora a suspender o início dos trabalhos do colegiado. Ele alegou que, como colocou sua assinatura no ano passado, ela não valeria para este ano. Seria necessário refazer o processo de coleta das assinaturas.
A decisão da desembargadora foi tomada na noite de ontem. Ferraz tomou a iniciativa de ir à Justiça depois que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Josué Neto (PRTB) pediu que os partidos indicassem membros para a CPI.
Ferraz arrependeu-se de assinar o requerimento. Ele era membro da bancada independente, mas hoje é o único apoiador do governador Wilson Lima (PSC) entre os assinantes. Todos os outros sete ou são opositores ou estão na bancada independente. Ocorre que o presidente Josué Neto disse que não seria possível remover a assinatura dele.
Com a decisão, os proponentes deverão refazer o processo de coleta das oito assinaturas, o que dificilmente ocorrerá.
Ferraz é pré-candidato a prefeito de Iranduba e disputa o apoio do governador Wilson Lima no município com o engenheiro Alain Cruz (PSC).
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