O deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) cobrou nesta quarta-feira (30) que os parlamentares que assinaram a proposta de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Agência de Fomentos do Estado do Amazonas (Afeam), um total de nove, assinem também a proposta de CPI da Saúde, que precisa de apenas duas assinaturas.
José Ricardo é coautor da proposta de CPI da Saúde, juntamente com a deputada Alessandra Campêlo (PMDB), e teve ainda o apoio dos deputados Wanderley Dallas, Vicente Lopes, ambos também do PMDB, Luiz Castro (Rede) e Sinésio Campos (PT), um total de seis. Mas precisa de, no mínimo, oito assinaturas para começar a tramitar na Casa.
“A CPI da Afeam será instalada após denúncia de desvio de cerca de R$ 20 milhões. Mas os desvios da saúde somam mais de R$ 200 milhões. É muito dinheiro. São recursos que faltam para os investimentos mínimos nos hospitais. A saúde está um caos. O sofrimento da população pelo não atendimento nas unidades de saúde, o descaso com os funcionários terceirizados, a falta de medicamentos e materiais hospitalares são problemas que não podem continuar. E a Assembleia tem que tomar alguma providência”, declarou ele, cobrando que os demais deputados assinem a proposta de instalação dessa Comissão Parlamentar de Inquérito. Os demais deputados que assinaram a CPI da Afeam e não assinaram a da Saúde são: Bosco Saraiva (PSDB), Platiny Soares (DEM) e Cabo Maciel (PR).
A Operação “Maus Caminhos”, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, apontou desvio de dinheiro público da saúde a empresas contratadas tanto pelo Governo Estadual quanto pela Prefeitura de Manaus, “o que confirma que não falta recurso, o que falta é compromisso com o cidadão que paga seus impostos, reforçando a urgente necessidade de se investigar não somente essas denúncias, mas todos os contratos do Estado com essas empresas terceirizadas, que somam mais de 600”, acentuou o parlamentar.
Em apoio aos policiais militares
Os policiais militares ocuparam esta manhã a galeria do plenário da Assembleia Legislativa, juntamente com a Associação de Cabos e Soldados, reivindicando diversos direitos trabalhistas, como cumprimento da data-base, atrasada há três anos, o retorno das promoções, ticket alimentação e plano de saúde.
“Apoiamos a luta dos policiais militares, que precisam ser bem remunerados para atuar com qualidade na segurança pública. São profissionais que trabalham numa área bastante crítica, nas ruas da cidade, lidando com o crime, com traficantes e correndo muitos riscos. Me junto com a categoria para que o Governo do Estado dê uma resposta rápida a essas reivindicações”, complementou José Ricardo.
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