Deputado diz que governo vai destinar R$ 400 milhões a terceirizadas da Saúde em 2017

A destinação de R$ 400 milhões previstos no Orçamento de 2017 para a contratação de empresas na área de Saúde, foi questionada pelo deputado Luiz Castro, que apresentará requerimento pedindo ao Governo do Estado informações detalhadas sobre a aplicação desses recursos, tendo em vista a contratação de empresas envolvidas no esquema de corrupção que desviou R$ 120 milhões do Fundo Estadual de Saúde.

“Enquanto o Governo vem gastando milhões com empresas terceirizadas, o atendimento nas unidades  de Saúde é cada vez mais desumano. Faltam medicamentos básicos, faltam aparelhos, equipamentos e os acompanhantes dos pacientes chegam a dormir debaixo dos leitos”, criticou o deputado.
Com base no relatório da Defensoria Pública, que revelou a situação dramática dos pacientes nas unidades Platão Araújo, 28 de Agosto e João Lúcio, além de irregularidades na prestação de serviços, o deputado Luiz Castro considerou exagerado o valor a ser destinado a empresas terceirizadas, que se mostram deficientes e que atrasam salários dos profissionais de Saúde.  
O relatório da Defensoria Pública aponta um quadro de total descaso com os enfermeiros, com os técnicos de enfermagem e com os empregados de serviços gerais. Em consequência, as  condições de higiene nos hospitais são precárias e expõem os pacientes ao risco de contrair infecção hospitalar.
De acordo com o deputado, a Defensoria Pública fez o seu dever,  mas afirmou que falta ao Governo do Estado decisões firmes para gerir a saúde no Estado, em especial o atendimento nas unidades de média e alta complexidades, como o 28 de Agosto, Francisca Mendes e FCecon, que refletem a paralisia e inação por parte do Governo.
Na avaliação de Luiz Castro, o Governo age para piorar a situação  das pessoas que precisam de atendimento. Ele lembrou que no início deste ano a Susam fechou os laboratórios da Policlínica Gilberto Mestrinho e da Policlínica da Codajás, que funcionavam com excelência. No lugar, foram contratados dois laboratórios privados com capacidade inferior na realização de exames.

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