Deputado denuncia cobrança de propina para emissão de carteiras de identidade nos PACs

O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), usou a tribuna do Legislativo nesta quarta-feira, 24, para denunciar e cobrar investigação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) acerca da dificuldade e possível corrupção no sistema de emissão de carteiras de identidade nos PACs da cidade. 

“A primeira denúncia que eu estou formalizando à Secretaria de Segurança Pública para que tome providências e investigue também a Sejusc. Eu estou recebendo uma enxurrada de denúncias da dificuldade do cidadão de tirar a carteira de identidade. Não conseguem marcar no sistema, mas hoje qualquer trinta ou cinquenta reais, estão tirando por fora, estão furando o sistema, numa corrupção clara”, protestou.

Para o parlamentar, a informatização do sistema é um dos causadores da problemática. Wilker alega que quando o processo era realizado de forma manual nos guichês apresentava maior eficiência e destacou ainda a presença de quadrilhas nos PACs extorquindo a população em troca de agilidade na emissão do documento.

“O sistema, só no Amazonas que a informatização atrapalha. De forma manual, nos guichês, se tiravam por guichês 100 identidades por dia. Agora, com o sistema, caiu para 25 […] E hoje eu estou provocando formalmente a Secretaria de Segurança Pública que investigue nos PACs, porque hoje tem lá verdadeiras quadrilhas extorquindo a população, botando uma série de dificuldades para poder vender as facilidades”, ponderou. 

Barreto finalizou seu pronunciamento reforçando a denúncia e alertando para os prejuízos que a população enfrenta com esse obstáculo que é direito de todos.

“Jovens que não conseguem tirar a carteira para conseguir um emprego, senhoras que precisam validar suas aposentadorias. Nós estamos causando um constrangimento à cidadania […] Então estou formalizando essa situação, tanto para que a SSP, a Secretaria de Segurança Pública, investigue essa situação, como também a secretária da Sejusc, que a senhora possa fazer também esse levantamento. Isso é um absurdo o que acontece hoje na cidade de Manaus”, expôs.

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