Cooperados da Total Saúde pedem socorro e podem parar mutirão de cirurgias

Funcionários da cooperativa Total Saúde estão ameaçando interromper o mutirão de cirurgias iniciado hoje, se não forem pagos. Uma das envolvidas na Operação Maus Caminhos, a empresa não paga seus cooerados há três meses e meio. Eles trabalham no Instituto da Criança – na frente do qual teve protesto hoje, conforme mostra a foto), Pronto Socorro Infantil Joãozinho, hospital Adriano Jorge e maternidade Ana Braga. Ao todo, são quase três mil pessoas, de incluídos ainda os contratados pela coligada Salvare.

Ontem funcionários do grupo passaram nas unidades anotando os plantões que cada contratado tirou, mas há uma incredulidade generalizada sobre o pagamento.

“Estão nos ameaçando de demissão, se pararmos de trabalhar. Mas como teremos condições de deslocar até o trabalho? Por enquanto conseguimos mendigar um trocado aqui, outro ali com nossos parentes, mas até quando?”, disse uma enfermeira.

A situação está ficando insustentável.

 

Qual Sua Opinião? Comente:

Deixe uma resposta