Há décadas, nosso país vinha sendo governado pelo centro, traduzido por uma salada de partidos nanicos que agiam como gravetos, ou seja, sozinhos são fracos porém, quando unidos, ganham força e vigor, não vergam e nem quebram facilmente.
A realidade, era que partidos e candidatos situados nas extremas ideológicas ganhavam as eleições mas, quem governava de fato, era o denominado centrão.
Foi assim desde FHC, porém, com Lula, Dilma e por último com Bolsonaro, essa forma de governo de coalizão ou semi presidencialismo se cristalizou.
O centrão dominava a maioria dos ministérios, mandava no orçamento federal, determinava a distribuição de bilhões em emendas parlamentares, ficava com milhares de cargos de confiança nos estados.
Além disso, peitava o governo dentro do Congresso Nacional em todas as discussões e análises sobre emendas, medidas provisórias, PEC, leis, aprovação de nomes para tribunais e órgãos reguladores e banco central, entre outros poderes.
E isso não é tudo e nem é pouco!
O centrão só não enfrentava ou dominava o STF porque, a maioria dos parlamentares filiados a esse espectro político insidioso, respondem a processos na corte e, por questões óbvias, jamais se voltaram contra aquele poder superior.
Quando eu afirmo que o país VINHA sendo governado, é porque uma nova forma de gerir ou de mandar no país se instalou desde o dia 1o de janeiro deste ano lá na capital federal.
Falo do consórcio de governo LULA-STF ou PT-STF.
Isso se traduz ou se dá, após o mais absurdo e avassalador protagonismo que nossa suprema corte assumiu desde que o ministro petista Toffoli, em 2019, determinou, de forma inconstitucional, a instalação do famigerado inquérito das fake news e escolheu como relator o ministro Moraes.
A partir daí, o STF esticou a corda, parou o tempo a seu favor e ampliou por demais o leque desse inquérito, que até roubo de cargas e briga de familia, está açambarcado nele.
Moraes, vem conduzindo com mão de ferro esse processo que prende, que confisca bens, aterroriza, persegue e fecha redes sociais, apenas de opositores e de quem se atrever a questionar seu poder.
Aí, Lula e PT, viram nesse poder quase absolutista do STF, o cenário e o apoio ideais, para se ancorarem nesse porto de desmandos e se associaram à porção mais podre da corte para mandarem e desmandarem no país e nos demais poderes.
Mais que isso, Lula deve a sua vida política ressurgida ao STF.
O PT renasceu das cinzas pelas mãos do STF.
Lula foi eleito mais uma vez pelas mãos do STF.
Quem disse isso, foram os ministros Mendes e Barroso, que, sem corar as bochechas, falaram em público que o Brasil deve a eleição do ladrão descondenado ao STF.
E mais, o STF comanda o Tribunal Superior Eleitoral que atuou fortemente para prejudicar Bolsonaro e protejer Lula, PT e suas franjas na eleição presidencial passada.
Quem está acima do STF? Quem pode questionar suas arbitrariedades? Quem ousará se contrapor às decisões ilegais e injustas dos seus ministros?
Ninguém! Pois não há nos demais poderes alguém ou o quê que possa frear esses impulsos autoritários da corte suprema.
Quando Bolsonaro era presidente, muitas leis e medidas provisórias aprovadas no parlamento, eram logo questionadas no STF por partidos nanicos de esquerda, que encontravam guarida em ministros amigos, e estes, monocraticamente, barravam a norma e sentavam em cima do processo por longos anos.
Isso era um sinal claro do início do atual consórcio e uma forma sacana de emperrar o andamento da gestão anterior.
Para comprovar a existência desse consórcio, o ex presidiário e ex condenando que está apenas sentado na cadeira do poder executivo mas não governa, escolheu dois novos ministros para o STF sendo um seu ex advogado e outro um seu ex ministro e, mais que isso, nomeou um ex ministro do STF para a gerir o ministério da justiça. Um governo de cruzetas!
Perceberam então o grau de dependência e de comprometimento que esse desgoverno tem junto ao STF?
Sem a cobertura ou a parceria com o STF, Lula e seu desgoverno jamais chegariam ao poder ou jamais governariam nesse primeiro ano desastroso de gestão.
De longe, a maior bancada a favor do governo não está no parlamento e sim nas poltronas do STF. Perceberam? São 9 X 2 e aumentando.
Com a nova composição do STF que aí está, “nunca na história desse país” um partido politico ou um presidente tiveram domínio quase que absoluto das indicações para a corte suprema.
Mas, para que todo esse cenário pavoroso e lamentável da vida política do país exista, há que se perguntar quem são os culpados? Quem permite ou facilita essas aberrações políticas?
A dupla dinâmica Pacheco & Lira, formam o anteparo ideal no Congresso Nacional a favor do governo, dispostos a sempre barrar quaisquer tentativas mais ousadas de impor limites ou promover o impeachment de algum ministro do STF.
Essa iniciativa, colocaria os demais membros da corte suprema de orelhas em pé e de rabinhos entre as pernas e se encolhendo no canto, com medo de igualmente serem alcançados. Apenas com isso, o STF voltaria a julgar tão somente o que lhe é permitido pela Constituição.
Ademais, faltam no Congresso Nacional, figuras políticas da estatura moral e política e com a cabeça branca de um Ulisses Guimarães, Paulo Brossard, Franco Montoro, Jeferson Péres ou até mesmo Antônio Carlos Magalhães os quais, com desassombro e altivez política, colocavam o poder legislativo lá no alto e os demais poderes nos seus lugares. Bons e saudosos tempos!
A debilidade do nosso parlamento federal somado ao extremo pavor que Alexandre de Moraes impôs e impõe aos meios alternativos de comunicação e nos principais personagens da resistência democrática, formam o caldo de cultura ideal para que o consórcio PT-STF ou LULA-STF, avancem e governem o país do modo como quiserem.
Esse quadro determina de forma cabal, que o consórcio estabelecido pra governar o país terá vida longa, a menos que o Senado da República assuma seu papel e ponha freios nessa onda de insensatez mandonista que domina a cena política nacional, atitude longe de ocorrer tão cedo.
O consórcio que governa o país junta a pauta odienta do STF e o coração vingativo de Lula e seus acólitos.
Isso não vai acabar bem.
Té logo!
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