Depois de um tempo recluso, depois do rompimento com o governador Wilson Lima (PSC), em maio do ano passado, o vice-governador Carlos Almeida (sem partido) voltou a circular com desenvoltura nos bastidores da política local. Ele tem mantido contatos constantes com deputados estaduais, com membros da bancada federal e com integrantes do Judiciário, em Manaus e em Brasília. O blog não conseguiu contato com ele, mas interlocutores ouvidos nos últimos dias dizem que as conversas giram sempre em torno do mesmo assunto: impeachment.
Almeida tem hoje um foco: impedir que a Assembleia Legislativa acate qualquer pedido de impeachment que o inclua. Na prática, trabalha para que apenas Wilson Lima seja afastado, o que lhe renderia pelo menos 180 dias no cargo de governador, com plenos poderes.
O vice-governador rompeu com o titular depois que entregou o cargo de chefe da Casa Civil. No primeiro ano de gestão foi a pessoa mais influente da nova administração, primeiro como secretário de Saúde e depois no comando da pasta por onde passava praticamente toda gestão. Paulatinamente a relação com o governador foi se desgastando, até que decidiu sair da gestão, divulgando uma carta enigmática, com críticas contundentes ao companheiro de chapa de 2018.
No final do ano passado, convocou uma entrevista coletiva para se defender das acusações feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, de envolvimento nas irregularidades constatadas ao longo da pandemia. Não respondeu a perguntas e acabou vendo o episódio se transformar em uma grande confusão entre sua assessoria e os jornalistas.
Agora, Almeida voltou à atividade e promete não desistir enquanto não atingir o objetivo.
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