Os motes da campanha de Lula eram paz, amor e unificação dos brasileiros? Isso aconteceu? Ou prevalecem o ódio, o recalque, a perseguição e a vingança?
O país está mais dividido do que nunca. Não há debates e sim insultos. Desaparece a tradição parlamentar de cordialidade entre adversário, simplesmente porque os adversários são tratados como inimigos, respondendo na mesma moeda.
O presidente está longe do padrão Juscelino Kubitscheck. A Câmara dos Deputados tem saudades de gente como Almino Affonso, Adauto Cardoso, Thales Ramalho, Aliomar Baleeiro, Oscar Corrêa, Santiago Dantas.
O Senado perdeu o nível de Daniel Krieger, Arthur Virgílio Filho, Afonso Arinos, Tancredo Neves. O Congresso está órfão de Ulysses Guimarães, da oratória singular de Carlos Lacerda. O debate faleceu. As conversas entre adversários, também.
Tem uma casa em Washington que é habitada por parlamentares democratas e republicanos. Tive a honra de visitá-la. Aqueles que moram ali recebem, para reuniões importantes, colegas de ambos os partidos e é comum evitarem batalhas duras no Plenário, conversando sobre as pautas nevrálgicas e fechando acordo que unem os dois grupos em benefício de um país que é de todos e não de um lado só.
Aqui, a conversa que parece motivar os diversos matizes de “pensamento”, começam sobre cargos e desaguam nas desqualificantes emendas “secretas”, indecorosas, inexplicáveis.
O Brasil vive momento histórico de trevas. É fundamental sabermos, querermos e lutarmos pelos dias de luz, inteligência e respeito aos brasileiros.
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