Possibilidade que mais provocou mudanças na Câmara Municipal de Manaus no período da janela aberta para troca de partidos, o “blocão” que pode ser formado pelo PSDB do prefeito Arthur Neto, o PSD do senador Omar Aziz e o PROS do governador José Melo para a disputa de vagas no parlamento perdeu mais do que ganhou e ameaça seriamente a reeleição de pelo menos um terço dos vereadores que permaneceram ou entraram nestes partidos. Agora são apenas 11 os remanescentes. Esse número pode crescer se o vereador licenciado Doutor Gomes decidir disputar a eleição. Atualmente ele ocupa cadeira na Assembleia Legislativa.
O PSD perdeu os vereadores Isaac Tayah e Glória Carrate, mas ganhou Francisco da Jornada e Gilmar Nascimento, permanecendo com quatro representantes. Se Gomes voltar, serão cinco disputando a reeleição. O PSDB perdeu o vereador Ewerton Wanderley e manteve Elias Emanuel, Plínio Valério. O PROS perdeu Amauri Colares e manteve Sildomar Abtibol, Jairo da Vical, Arlindo Junior e Roberto Sabino.
Calcula-se que, para entrar na briga por uma vaga neste grupo o candidato deva conseguir pelo menos oito mil votos. A expectativa era de que o “blocão” fizesse entre nove e 11 vereadores. Com as perdas – além dos vereadores com mandato, outros candidatos com bom potencial de voto, como o ex-deputado Fausto Souza, também deixaram o grupo -, deve fazer entre sete e nove, o que implicaria na saída de pelo menos dois dos atuais vereadores.
A volta de Gomes tira da Câmara a vereadora Pastora Luciana, do PP. Na eleição de 2012, PSD e PP estavam coligados. Agora, estão em campos opostos.
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