Bisneto diz que PSDB foi o grande derrotado desta eleição

O deputado federal Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM) disse, na tribuna da Câmara Federal, na noite desta terça-feira (16), que o Partido da Social Democracia Brasileira foi um dos grandes derrotados das eleições deste ano. “É um derrotado porque ele se perdeu no meio de uma história construída na base sólida da honestidade, de nomes de pessoas cultas, de pessoas preparadas, de pessoas que ajudam a construir economicamente este país. De pessoas que resolveram problemas deste país na área social, que foram unificados depois”, afirmou.

Em seu discurso, o tucano diz que uma das razões pelas quais o partido teve um resultado ruim nas urnas foi a dificuldade do partido em tratar questões éticas e suas disputas internas. Os resultados das eleições deste ano não foram favoráveis ao PSDB. Pela primeira vez, desde 2002, a legenda está fora do segundo turno das eleições presidenciais.

O tucano avalia que esse é um momento para o partido repensar, mudar e voltar a ser uma sigla que passe confiança à população brasileira. “O partido nos últimos anos, meio que deixou de lado essa tranquilidade que a população brasileira tinha em olhar para os seus quadros e ver ali pessoas, reservas éticas, garantias que o PSDB demonstrava para a população brasileira. O PSDB em si entrou numa bolha e se transformou em algo que ele combateu a vida inteira, que foi o desprendimento, o PSDB se transformou num partido pequeno, que caiu no jogo da Presidência da República, um partido que se apequenou no trabalho”, declarou.

Arthur Bisneto fez também uma breve análise sobre o resultado do primeiro turno no Amazonas e falou do seu futuro político. “A derrota é uma coisa extremamente diferente e eu digo a vocês muito mais enriquecedora para nós. A derrota nos ensina que nós cometemos erros, erros esses que para quem quer continuar na vida pública, para que vive de forma correta, erros que têm  que ser corrigidos, para que uma vida pública se leve a diante. Eu confesso que tenho os próximos quatro anos para tomar decisões sobre o meu futuro político, se haverá continuidade ou não”, acrescentando ainda que “tenho um amor pelo Amazonas do tamanho da própria dimensão do meu Estado e faria de tudo para que o meu Estado fosse mais rico, com uma divisão social menor, um Estado que desse condições melhores de vida para sua população, mesmo sendo um Estado rico, com polo industrial pujante, mas sabemos que temos muita insegurança jurídica, muitos questionamentos que perseguem o Polo Industrial de Manaus (PIM)”, afirmou.

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