A ausência mais notada na agenda que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) cumpriu ontem em Manaus foi as do delegado federal Pablo Oliva, presidente regional da legenda. Ele alegou oficialmente estar em férias com a família, mas existe um pano de fundo maior: um “racha” com o grupo liderado pelo superintendente da Zona Franca de Manaus, Alfredo Menezes Junior, também filiado à sigla.
O pomo da discórdia tem nome e sobrenome: Romero Reis. O ex-capitão do Exército e atual dono de uma das maiores empreiteiras do Estado, a RD Engenharia, compõe junto com Menezes um colegiado que tem feito muito barulho em Manaus: O Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico. E não escondem de ninguém que querem lançar o nome do empresário para disputar a Prefeitura de Manaus.
Ocorre que Pablo também anseia pela disputa e tem comandado o PSL longe de Menezes e Reis. Este “grudou” ontem no presidente Jair Bolsonaro, como já era esperado. Os únicos membros da bancada federal do Estado que participaram dos eventos foram os deputados Silas Câmara (PRB), Átila Lins (PP) e Capitão Alberto Neto (PRB). Este último também se alinha ao Codese e é cotado para compor chapa com o empresário bolsonarista.
Nos próximos meses são esperados novos lances nesta disputa de espaço e de egos. Não existe no horizonte nenhum sinal de uma trégua entre os aliados de Bolsonaro no Amazonas.
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